Mesmo com as restrições impostas pelo surgimento da pandemia de coronavírus, Feira de Santana demonstra crescimento em um indicador muito importante este ano: o transplante de órgãos humanos. De acordo com dados da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOT) e Organização à Procura de Órgãos (OPO), do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), o município dobrou o número de transplantes no comparativo de janeiro a setembro de 2020 com o mesmo período de 2019: 10 x 5. Integrante da comissão, a enfermeira Ana Andréa Pinho apresentou os números na Tribuna Livre da Câmara, nesta quarta-feira (30). Ela foi convidada pela vereadora Gerusa Sampaio (DEM), em vista da campanha Setembro Verde – o mês é dedicado a ações de incentivo e conscientização da importância da doação de órgãos. Este aumento, embora em um momento desfavorável, é reflexo das ações educativas e de conscientização junto à sociedade, diz a enfermeira. Segundo ela, os números poderiam ser melhores ainda, não fosse a pandemia. “Com os novos protocolos, é preciso realizar o teste para Covid -19 do potencial doador. Mas infelizmente, muitas vezes, os familiares não querem esperar o resultado e acabam não liberando”. Durante este mês, o HGCA realiza diversas campanhas educativas sobre o tema, esclarecendo dúvidas como o diagnóstico de morte encefálica. Este ano, devido aos protocolos de prevenção contra o vírus, as campanhas foram substituídas por “lives” via internet. No Brasil, mais de 40 mil pessoas esperam na fila de transplante de órgãos. Devido à pandemia, a espera tornou-se ainda mais longa, pois houve queda de 40% no número de doações em nível nacional.
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