FECHAR
Licitações Contratos Convênios Leis Decretos Portarias Relatórios da Responsabilidade Fiscal Estrutura Organizacional Folha de Pessoal
Donos de vans do transporte alternativo pedem projeto propondo bilhetagem eletrônica nos veículos
20 de maio de 2021

O sistema de bilhetagem eletrônica que funciona nos ônibus deve ser utilizado também pelas vans do transporte alternativo de passageiros em Feira de Santana. A reivindicação está sendo feita à Câmara pelo presidente  da Associação dos Condutores Autônomos de Transporte Alternativo Fretamento e Escolar, Raimundo de Souza Ferreira. Em pronunciamento na Tribuna Livre da Casa, nesta quinta (20), ele apelou aos vereadores que criem um projeto de lei com esta finalidade. “Vai beneficiar as comunidades. Todos (os usuários) estão com o cartão Via Feira, mas (pela ausência do equipamento) não pode ser utilizado nos nossos veículos, apenas nos ônibus”, justifica Dinho do Alternativo, como é mais conhecido o dirigente. Ele disse estar confiante de contar com o apoio do Legislativo, que está, em sua visão, “reformado e independente”.
 
Ele também protesta, em nome da categoria, pela cobrança de R$ 300 mensais para usar o GPS, fornecido por uma empresa que teria sido “acoplada” pela Prefeitura à licitação do transporte alternativo. “Peço uma CPI para esse GPS fraudado, ver quem manipulou. No mercado, custa 50 reais. Estamos sendo extorquidos”, afirma. Segundo Dinho do Alternativo, quem não paga o boleto em dia sofre multa de R$ 30,00. Além do  GPS, assinala, há o problema da outorga (valor pago pelos donos de vans vencedores da licitação, para que possam atuar). “Pagamos, no total, R$ 31.500,00 por mês para operar. Nosso setor jurídico descobriu manipulação. Fizemos manifestação, procuramos a Justiça, para embargar. Não teve jeito. O Judiciário não considerou”, lamenta. 
 
Conforme o representante dos operadores do transporte alternativo, as empresas tiram ônibus dos distritos ao mesmo tempo em que foi reduzido de 218 para 105 a quantidade de vans em serviço na zona rural. “Foram afastados 113 pais de família”. O Governo do Estado, ele compara, fez licitação semelhante em Santo Estêvão e São Gonçalo, mas “contemplou quem já operava”. Ele questiona: “se tiram os ônibus, como (as vans) vão dar conta?”. Enquanto isso, registra, “em locais que não tem demanda, colocaram cinco vans rodando”.

Este website utiliza cookies próprios e de terceiros a fim de personalizar o conteúdo, melhorar a experiência do usuário, fornecer funções de mídias sociais e analisar o tráfego. Para continuar navegando você deve concordar com nossa Política de Cookies e Política de Privacidade e Proteção de Dados.