No uso da tribuna, na sessão ordinária desta quarta-feira (03), na Casa da Cidadania, o vereador Edvaldo Lima (PP) voltou a criticar os serviços prestados pela Embasa na cidade e afirmou que os governos Estadual e Municipal também são culpados pela frequente falta de água na cidade.
“Retorno à tribuna para falar sobre a Embasa. O Procon exerceu um papel importantíssimo quando conseguiu realizar duas reuniões com esta concessionária e este vereador. Porém, entendo que o Governo Estadual e Municipal também são culpados pela falta de água em nossa cidade, pois não reivindicaram o aumento da capacitação de água paralelo ao crescimento de nossa cidade”, pontuou Edvaldo Lima.
E continuou. “Durante a viagem que fizemos até Conceição da Feira, onde está a base de captação de água, observamos que o diâmetro da captação precisa ser aumentado, assim como a tubulação, da mesma forma que aconteceu em Salvador. Em Feira, esse diâmetro é pequeno e por isso não há o abastecimento suficiente de água. Os governos passados tiveram culpa, pois não entenderam que a cidade cresceu e o abastecimento precisava crescer também”, disse.
Segundo ele, Feira não é mais uma cidade pequena. “Feira tem dois centros industriais e as pessoas ainda a ver como cidade pequena? Quem passou pelo Governo do Estado tinha obrigação moral de aumentar a capacitação de água para a cidade. Mas, não foi só o Estado quem errou, quem passou pela administração municipal também, pois tinha obrigação moral de alertar o Estado para o crescimento de Feira de Santana. O fornecimento é pequeno para atender as necessidades da população e indústrias”, observou.
Para Edvaldo, os administradores precisam ter visão de águia. “Agora, a população está pagando um alto preço e o diretor da Embasa já disse que a situação só será regularizada daqui a quatro anos e meio. Tenho certeza de que, se esta Casa levantar a voz, conseguiremos resolver. Não podemos ficar calados, todos estão sofrendo com a falta de água nas casas”, avaliou.
Para finalizar, o edil sugeriu que o Município marque uma reunião junto à Câmara com o governador Rui Costa em busca de solucionar o problema. “Precisamos tentar solucionar o problema o mais rápido possível. Acredito que ela pode ser revertida em menos de um ano e não termos que esperar quatros anos”, findou.
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