O que a Embasa, estatal responsável pelo abastecimento de água e esgotamento sanitário em Feira de Santana, está fazendo pela recuperação dos rios Jacuípe e Paraguaçu, que alimenta o Lago de Pedra do Cavalo? O questionamento é do vereador Jurandy Carvalho (PL), preocupado com o futuro desses mananciais. Pedra do Cavalo atende a mais de 7 milhões de pessoas, em Salvador e Região Metropolitana, Feira de Santana e dezenas de cidades próximas. Em discurso na Câmara, esta semana, ele cobrou da companhia que informe à sociedade sobre investimentos e ações voltadas para o combate à poluição dos rios, vítimas de milhares de toneladas de resíduos sanitários lançados em seu leito por diversos meios. Além dos riscos eminentes aos consumidores, cerca de dois mil pescadores que sustentam as suas famílias da pesca artesanal, da tilápia e do camarão, reduzem drasticamente a sua renda em virtude do “descaso”. O vereador provoca o Inema (Instituto de Meio Ambiente do Governo do Estado): “quais condicionantes impôs à Embasa para a recuperação desses rios e de afluentes como o Riacho das Panelas, no bairro Gabriela, por exemplo, que lança água contaminada pelo esgoto no Jacuípe?”. Jurandy observa que cada vez que alguém dá descarga no sanitário em bairros como o Feira X, involuntariamente está agredindo este rio tão importante. “Que a Embasa venda a água, mas precisa utilizar uma parte da renda na recuperação da nossa riqueza maior”, apela. Ele conclamou, à imprensa para “uma maior atenção ao problema”.
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