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Embasa fez ampliação da rede de água, mas não opera; vereadores propõem intervenção
27 de outubro de 2023

Enquanto
os feirenses têm sofrido com falta de água na sede e zona rural do
Município, a Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa) mantém
sem operação um novo sistema de abastecimento, instalado no
distrito Governador João Durval Carneiro (antigo Ipuaçu) e cuja
captação é feita na adutora do Rio Cavaco. A informação é do
vereador Jurandy Carvalho (PL). Em pronunciamento na Câmara, ele
 questionou a direção da empresa estatal sobre a falta de
iniciativa para resolver a situação: “É novíssimo e está à
disposição, mas não utiliza para amenizar a dificuldade do povo”.

Com
residência naquele distrito, o vereador sugeriu à Prefeitura fazer
uma intervenção na gestão regional da empresa, “pois não se
sabe o que o presidente (da Embasa) está fazendo para solucionar o
problema”. Inaugurada há sete anos, durante a gestão do
governador Rui Costa (PT), a ampliação da rede de abastecimento tem
grande capacidade de distribuição de água, segundo Jurandy. Se
fosse utilizado, acredita ele, estaria resolvido o problema de
escassez em comunidades rurais como Santa Rosa, Pedra da Canoa,
Formosa e outras, onde até as reservas já foram esgotadas pela
comunidade.

Do
ponto de vista de disponibilidade de água, ele lembra, “o
distrito é rico”, já que aproximadamente 40km do Lago de Pedra
do Cavalo ficam em território do antigo Ipuaçu. “Então, a
gente fica sem saber o porquê de estar sem água”. A ideia de
intervenção na gestão da companhia, pela Prefeitura, foi reforçada
pelo vereador Marcos Lima (UB). “Não duvidem que pode ocorrer.
O prefeito Colbert Martins Filho já fez intervenção no Shopping
Popular e no transporte coletivo”. O Governo pode vir a adotar a
mesma medida contra a Embasa, “diante deste caos que o município
está vivendo em razão da falta de água”,
.

A
condução da Embasa em relação à constante falta de água também
foi criticada pelo vereador Edvaldo Lima (MDB), para quem  a
empresa “abandonou a população de Feira”. Segundo ele, a
maioria das reclamações se concentra justamente onde a
concessionária recebe o pagamento para prestar o serviço, mas acaba
não correspondendo com a obrigação, embora a fatura continue
chegando  às residências. “E ainda cobra da Prefeitura a
colocação de carro pipa”, diz, indignado. No Tomba, bairro
onde mora há 44 anos, “nunca houve tanta falta de água”.
Enquanto isso, “ninguém do governo estadual aparece para dar
explicação sobre o que está acontecendo”,
criticou
o vereador
.

Foto: Jornal Grande Bahia

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