Na sessão ordinária de hoje (06), a presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Eremita Mota (PSDB), usou a Tribuna da Casa da Cidadania para discursar sobre a necessidade de proteger os idosos de Feira de Santana. A presidente destacou uma pesquisa de 2020 realizada pelo antigo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que revelou o número de 120 denúncias de violência contra o idoso em Feira de Santana.
“E não é só violência física, é a psicológica, financeira, sexual e a negligência de cuidados básicos”, destaca a presidente. A causa já é bastante presente nas ações sociais promovidas pela vereadora, mas após uma visita à zona rural no último final de semana, a edil se sentiu na obrigação de chamar os colegas parlamentares para uma reflexão sobre as políticas que promovem o bem-estar e proteção aos cidadãos da terceira idade.
“Na zona rural conheci três idosos que viviam em situação degradante, seja por falta de estrutura ou por maus tratos – inclusive de familiares. Alguns não conseguem se manter e nem sequer pegar um transporte público para chegar à cidade com segurança”, destacou Eremita. Para ela, são diversas violências sofridas por aqueles que tanto contribuíram para a sociedade, pagaram seus impostos e viveram sua longa vida na retidão. “Não podemos deixá-los desamparados!”, convocou a vereadora.
Além de pedir aos vereadores que atentem a este tema, a vereadora se colocou à disposição para auxiliar os idosos feirenses, inclusive, colocando as necessidades deles como pauta no seu mandato de forma recorrente. “Afinal, uma sociedade que não cuida de suas crianças e de seus idosos está fadada ao fracasso”, finaliza.
Sobre o tema, o vereador Petrônio Lima (Republicanos) disse que a maior agressão contra os idosos é “o não cumprimento do Estatuto” dedicado a este segmento da população. Ele também lamenta o fato de que não há delegacia especializada em Feira de Santana, apenas em Salvador. O vereador Lulinha registrou em plenário o caso da idosa de 75 anos morta pelo próprio neto, que sofre de transtornos mentais. A mulher, morta a pedradas, cuidava de três jovens, todos com problemas psiquiátricos. Ele propõe que a Comissão de Direitos Humanos do Poder Legislativo acompanhe a apuração deste fato junto às autoridades policiais.
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