A dificuldade para encontrar determinados produtos, a exemplo do paralelepípedo, e o aumento de preços sobre alguns itens da construção civil, como o cimento, tem motivado empresas vencedoras de licitação a fazer distrato com a Prefeitura (desistir da obra), conforme entendimento do vereador Lulinha (DEM), que falou sobre o assunto na sessão desta quarta-feira (02) da Câmara Municipal. Segundo ele, os valores declarados no processo licitatório ficam defasados diante dos aumentos, durante a obra ou mesmo antes dela ser iniciada. As empresas justificam que “não vale a pena fazer”. Com a desistência da primeira colocada, é convocada a segunda, e assim sucessivamente. Caso se esgotem as tentativas de substituição, o poder público precisa promover uma nova licitação.
DISTRITO JOÃO DURVAL
Foi o que aconteceu com a licitação para seleção da empresa responsável pela reforma da praça principal do distrito Governador João Durval Carneiro. “Muitas vezes as pessoas cobram de nós vereadores, ou do prefeito, sem saber que algumas obras não são iniciadas ou concluídas por desistência da empresa responsável e então, atrasa todo o processo. Nós entendemos a expectativa gerada pela comunidade”, comenta Lulinha.
OBRAS INICIADAS
O vereador do DEM anunciou para breve o começo de obras em vários locais da cidade, previstas no pacote de investimentos da Prefeitura. “Ruas serão pavimentadas nos bairros Santo Antônio dos Prazeres, Loteamento Jardim Mirassol e Mangabeira, com recursos próprios; drenagem na Avenida Heitor Villa Lobos, bairro Conceição; instalação de lâmpadas de led e reforma de praças em distritos”.
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