Em março desde ano, uma indicação encaminhada ao Executivo feirense pelo vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), apresentou uma proposta de adaptação do projeto Novo Centro, especialmente com relação à rua Marechal Deodoro, com o objetivo de manter os feirantes que tradicionalmente trabalham no local. O Município, no entanto, ainda “não deu resposta”. Preocupado com a situação dos comerciantes, o parlamentar ratifica que a remoção destes trabalhadores vai de encontro a questões culturais e econômicas, principalmente em meio à pandemia da Covid-19. “Não podemos deixar, seja por uma razão cultural, de identidade com a história da nossa cidade; por razão econômica, porque é o sustento de milhares de pessoas e também pelo quadro da pandemia, no qual, o desemprego aumentou e a condição de vida piorou ainda mais”.
Conforme proposto na indicação de Jhonatas Monteiro, a Feira da Marechal pode ser mantida a partir de um processo de recadastramento dos trabalhadores, construção de quiosques e garantia de infraestrutura sanitária, como coleta de lixo e instalação de banheiros. Mesmo com o projeto, o Executivo ainda “sinaliza a remoção” dos feirantes. “É inadmissível que as pessoas sejam submetidas a uma situação de exclusão em um momento delicado como este”.
Além de ser uma característica importante entrelaçada à história do município, as feiras livres também contribuem para que a “criminalidade não cresça ainda mais”, afirma Silvio Dias (PT). De acordo com o vereador, estes comerciantes merecem respeito por terem a coragem de “pegar o seu carrinho e sair nas ruas para trabalhar”.
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