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Feira de frutas na rua Marechal Deodoro, iniciada em 1978, tem valor histórico e é patrimônio municipal
11 de novembro de 2021

Diferentemente do que especula o secretário de Planejamento do Município, Carlos Brito, a feira livre da rua Marechal Deodoro, no centro da cidade, não é uma atividade recente. Acontece desde 1978, de acordo com pesquisa do vereador Professor Jhonatas Monteiro (PSOL). Nesta quinta (11), ele fez um protesto contra a Prefeitura, que decretou prazo, até o próximo dia 21, para retirada dos feirantes. E chamou a importância para o valor histórico daquele comércio diário de frutas, verduras e legumes, que passou a existir no ano seguinte à extinção da grande feira livre que se realizava ao longo da avenida Getúlio Vargas.
 
“Recadinho em decreto não é maior que a legislação. As feiras livres são patrimônio municipal”, diz o vereador. O Governo, segundo Jhonatas,  objetiva intimidar o feirante “por meio de ameaça de uso da força, através da SEPREV, que deveria ser uma secretaria de Prevenção à Violência mas é capanga de ação truculenta contra o povo”. Haverá resistência, garante. 
 
Há meses, ele lembra, os feirantes buscam o diálogo e uma resposta a um projeto de manutenção organizada da atividade na Marechal. No entanto, lamenta, nenhum órgão da Prefeitura emitiu nota sobre isto.  No entendimento do vereador, a alternativa da Administração Municipal é “jogar as pessoas nas feiras dos bairros, que não tem espaço, como a do Tomba, ou no Pau da Miséria do Centro de Abastecimento, onde não há qualquer condição de trabalho”.

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