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HGCA já admitiu mais de 1.000 pacientes com covid-19; metade dos pacientes que ocupam leitos de UTI são oriundos de outras cidades
15 de abril de 2021

O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) já admitiu mais de 1.000 pacientes com covid-19 desde o início da pandemia, e metade dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva do hospital é ocupada por pacientes de Feira de Santana, enquanto a outra metade é ocupada por pacientes oriundos de mais de 127 municípios baianos. As informações são do médico Lúcio Couto, que discursou em audiência pública da Câmara Municipal, realizada nesta quinta (15), pela Comissão Especial de Combate à Covid-19 e a Comissão Permanente de Saúde da Casa. 
 
Segundo o médico, a taxa de ocupação, desde o mês de março de 2020, quando iniciou a pandemia do coronavírus, é em torno de 100%. “Por mais que a gente consiga, todos os dias, disponibilizar leitos ao dar altas para pacientes ou quando registramos óbitos, estes leitos desocupados acabam sendo disponibilizados para a Central Estadual de Regulação que, imediatamente, faz a reserva deles para pacientes que estão na fila de espera”, explicou.  
 
Lucio Couto também informou que a média da taxa de mortalidade é em torno de 40% dos casos registrados, e que a permanência dos pacientes com covid-19, no Clériston Andrade, tem durado cerca de sete dias. O médico disse ainda que 60% dos pacientes que ocupam os leitos na unidade hospitalar fazem uso de ventilação mecânica.   
 
Os prédios do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) dispõem, no total, de 78 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atender toda a população que necessita de cuidados específicos na unidade hospitalar. Desse número, 50 leitos estão destinados, atualmente, a pacientes com covid-19 – sendo 40 leitos instalados no HGCA 2, e 10 leitos no HGCA 1. Também participaram da audiência pública o diretor do Clériston Andrade, José Carlos Pintangueiras, e Dra. Renata Nunes, coordenadora da emergência.  
 

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