A intervenção na gestão do Shopping Popular, pela Prefeitura de Feira de Santana, está resultando, aos poucos, na instalação das lojas de artesanato naquele espaço, informou hoje (17), na Câmara, o vereador Marcos Lima (UB). “O Governo assumiu a direção e está trazendo este segmento para dentro do equipamento”, ele disse. A medida, prevista para durar seis meses, que podem ser prorrogados, “mostra coragem do prefeito”. Vice-líder governista na Casa, ele entende que o empreendimento, patrimônio da cidade, recebeu investimento privado mas o consórcio gestor “tem que obedecer o contrato”.
O prefeito Colbert Filho “viu que havia algo errado”, afirmou Marcos Lima na Tribuna Maria Quitéria. Acredita que o empresário Elias Tergilene, gestor do consórcio, recorrerá à Justiça para tentar suspender a intervenção, “mas vai perder”, por estaria tirando direitos dos camelôs: “Ele não pode lacrar, apreender mercadorias. Tenho certeza que os comerciantes aprovam a atitude do prefeito”. O vereador elogiou o secretário Wilson Falcão, de Desenvolvimento Econômico, que assumiu há pouco tempo e está “mostrando serviço”.
Edvaldo Lima (MDB), lembrou que o Governo tomou esta providência mediante projeto de sua autoria aprovado pela Câmara autorizando o Executivo a suspender o contrato com o consórcio. “Foi o que deu o aval à decisão”. Para o vereador, a Prefeitura e os comerciantes devem gerir aquele espaço. Seu colega Luiz da Feira (Avante) estima que 80% dos camelôs que ocupavam boxes no Shopping Popular se encontram agora em casa, sem condição de retornar aos seus pontos, “pois foram despejados”. Ele espera que o prefeito crie um auxílio financeiro para que esses pequenos vendedores possam se restabelecer.
Foto: Peterson Macêdo
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