Líder governista recebe apelo para convencer Colbert a dialogar com representantes da feira livre da Marechal
19 de maio de 2021
Após ouvir atentamente na Tribuna Livre da Câmara, esta quarta (19), ao pronunciamento de duas representantes dos vendedores que lutam por sua permanência na rua Marechal Deodoro, a vereadora Eremita Mota (PSDB), que comandava os trabalhos, fez um pedido ao líder do Governo na Casa. Ela apelou a Lulinha (DEM) para que interceda no sentido de agendar uma audiência com essas líderanças junto ao prefeito Colbert Martins Filho: “Como ouvimos, está havendo dificuldade para que esses pequenos comerciantes consigam uma reunião com o chefe do Executivo. Solicitamos que o líder da bancada governista nesta Casa possa ajudar neste encaminhamento, pois é importante a abertura de um diálogo”.
Sheyla dos Santos Silva e Sônia Pereira de Jesus utilizaram o espaço democrático da Câmara, para pedir o apoio do Legislativo na batalha que travam pela manutenção de suas barracas de frutas e legumes na Marechal. A Prefeitura anuncia que irá encerrar a atividade no local devido ao Projeto Centro, de requalificação das artérias do comércio. Os vendedores querem apresentar ao prefeito um projeto da Universidade Estadual de Feira de Santana que permitiria a continuação deles ali. As líderes do movimento informam que já houve quatro tentativas sem êxito de uma reunião com Colbert. Elastambém pedem à Câmara que crie um projeto tornando “patrimônio histórico” a feira livre no centro da cidade.
IVAMBERG: “ORDENAR É PRECISO, MAS COM DIÁLOGO”
“Não é possível retirar os feirantes da Marechal sem lhes dar alternativas”, diz o vereador Professor Ivamberg (PT), ao defender que é preciso ordenar o comércio naquela rua, “mas tem que ser feito com reuniões, diálogo, ouvindo todos os atores do processo, ou se fará gestão de ditadura”. Segundo ele, não há dúvida quanto a dificuldade que as representantes dos feirantes encontram para serem recebidas por Colbert. “A gente todo dia fala aqui que o prefeito não conversa com ninguém. Se não dialoga com vereadores, tampouco com lideranças da comunidade”, reclama.