Com sua diretoria toda formada por pessoas voluntárias, o Lar do Irmão Velho, organização social que há 65 anos presta serviço de acolhimento a idosos em Feira de Santana, está precisando do apoio da comunidade e do Poder Legislativo para continuar atuando e ampliando suas atividades. O apelo foi feito pelo presidente da entidade, Roque Eudes, durante pronunciamento na Tribuna Livre da Câmara, na manhã desta quinta-feira (5). Dirigindo-se aos parlamentares, ele apelou pela indicação de recursos, para a instituição, através de emendas ao Orçamento do Município de 2025, em tramitação na Casa da Cidadania.
Atualmente, em razão de dificuldades sociais ou por empecilhos enfrentados por familiares deles, o Lar tem 60 velhinhos internos. Segundo explicou o dirigente, além de seis refeições diárias, são oferecidos cuidados com a saúde e apoio psicológico:
“Estamos aqui, representando um trabalho muito conhecido e respeitado. Temos 34 funcionários, entre médicos, fisioterapeutas e outros. Quem tem o prazer de nos visitar, percebe a sensação de que nós é que estamos sendo ajudados. Portanto, pedimos o apoio desta Casa em destinar recursos para que as nossas atividades não parem”.
Vice-presidente do Lar do Irmão Velho, Bertolino Alves de Santana Neto, também em uso da Tribuna Livre, destacou que verbas destinadas no Orçamento do ano passado pelos vereadores, fez grande diferença para as ações da entidade. “Nós progredimos em mais de 100% em termos de qualidade nos serviços oferecidos aos idosos e na melhoria da infraestrutura. Inclusive, conseguimos verba para fazer a reforma de uma praça de convivência”, garantiu.
Ele também informou que a organização não restringe a assistência a Feira de Santana, contabilizando acolhimento a pessoas de mais de 100 municípios baianos. “Apesar de também receber uma pequena ajuda do Governo Federal, bem abaixo do que necessitamos, atendemos questões com medicamentos, cobertura de planos funerários e demais questões de saúde”, disse, reforçando o a necessidade de apoio financeiro.
Edna Gonçalves de Brito, gerente do Lar do Irmão Velho, chamou atenção para o fato de que a instituição possui todas as suas documentações “em dia”. E não poderia ser de outra forma, acrescentou ela, porque é preciso se adequar e seguir regulamentações como a da Vigilância Sanitária. “Estamos de braços abertos esperando todos. E também quem quiser ser voluntário em nossa instituição. Os recursos que buscamos é para serem utilizados no custeio de nossas ações. Servirá para manter a alimentação, serviços, mas também na manutenção física da estrutura do prédio que tem cerca de 40 anos”, observou, ressaltando que a presidente da Câmara, Eremita Mota, é uma das colaboradoras do Lar.
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