Lesbofobia: escolas devem debater sobre as diversas novas configurações de família 

As instituições públicas e privadas de ensino de Feira de Santana devem incorporar o debate interno sobre as diversas novas configurações de família. A sugestão é do vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), que, na sessão desta terça-feira (14), da Câmara Municipal, discursou sobre a denúncia de um casal de mulheres que alega ter sido vítima de  lesbofobia no Colégio Asas, desta cidade. O caso foi comentado pela jornalista e criadora de conteúdo Lorena Coutinho e teve repercussão nacional nas redes sociais.

Para o vereador, que também é professor, as mães da criança que estuda na instituição sofreram lesbofobia, uma vez qur a direção do colégio emitiu um comunicado informando que só era permitida a participação de uma delas no evento em homenagem ao Dia das Mães. Para evitar casos semelhantes, ele recomenda o debate e conscientização sobre o tema. Desta forma, acredita que as instituições estarão preparadas para lidar com diversas situações sem ferir os direitos das pessoas LGBTQIA+. “Não é para criminalizar a escola, mas, para chamar atenção para que esta e outras unidades incorporem internamente essa discussão”.

Avô de uma estudante do Colégio Asas, o vereador Fernando Torres (PSD) acredita que não houve lesbofobia por parte da direção. Ele diz que a instituição é “séria” e o comunicado foi emitido para todos os alunos com o objetivo de limitar a participação dos familiares no evento do Dia das Mães a um representante por aluno.

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