A terceirização da gestão dos terminais de transbordo do sistema BRT, em processo licitatório pela Prefeitura de Feira de Santana, foi questionada hoje (4), na Câmara, pelo vereador Professor Ivamberg (PT). “A empresa quer lucro, com certeza, mas quem vai pagar os custos disso?”, indagou, em pronunciamento na Tribuna Maria Quitéria. Segundo ele, a medida causa estranheza, uma vez que, apelidadas pela população de “casas de pombo”, as estações, instaladas em algumas áreas da cidade, não vem sendo utilizadas. Assim, entende o petista, transferir a administração dos equipamentos não solucionará o problema.
“Já temos um BRT deficiente e o prefeito (Colbert Filho) ainda quer repassar essa responsabilidade para o povo, para que arque com a terceirização de bens públicos”, lamentou Ivamberg. Segundo o vereador, “nenhuma empresa vai gerenciar um empreendimento e não ter lucro por isso”. Para Fernando Torres (PSD), o vereador petista “não deveria reclamar antes de acontecer”. Segundo ele, “se der errado, critica; se der certo, aplaude”.
O vereador Paulão do Caldeirão (PSC) disse que a população sempre reclamou da situação dos transbordos, especialmente dos banheiros, que “sempre estavam sujos e destruídos”. Sugeriu que seja dado “um voto de confiança para essa privatização” porque “atualmente está tudo limpo e arrumado”. Disse, ainda, que “já chegaram vários ônibus do BRT” no Município.
Foto: Paulo José
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