Lulinha lembra, em discurso, crescimento da saúde em Feira
7 de abril de 2022
O vereador Lulinha (União Brasil), em discurso proferido na Câmara Municipal nesta quinta (7), lembrou a trajetória da saúde em Feira de Santana, quando existia apenas um hospital para atender o município e a região circunvizinha até os anos 2000. De acordo com o parlamentar, após esse ano, com a gestão do ex-prefeito José Ronaldo, começou a implantação e crescimento da saúde na cidade.
Lulinha pontuou que foram implantados Programas de Saúde da Família (PSFs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), tanto nos bairros quanto nos distritos da cidade. “No início eram poucos, situados em bairros específicos, como Caseb, Jardim Cruzeiro e Queimadinha. Mas, de lá pra cá, a saúde andou e cresceu muito”, disse.
Ressaltou que o CNPC (Centro Municipal de Prevenção do Câncer) está completando 18 anos de existência, cuidando da saúde da mulher e do homem feirenses, tudo feito em parceria com a Liga Baiana do Câncer. “Hoje temos também o CMDI (Centro Municipal de Diagnóstico Por Imagem), que atende a demanda de Feira e região realizando todos os tipos de exames. Também tem o Hospital da Mulher – Hospital Inácia Pinto dos Santos que cresceu, foi ampliado, e vem atendendo mulheres de Feira de Santana e de outras cidades, realizando milhares de partos”, salientou.
Ainda, Lulinha frisou que, de 2001 para cá, o governo municipal saiu de zero para 125 PSFs, tanto na sede quanto na zona rural de Feira, o que aumentou, consequentemente, a demanda de emprego para a população. “Ao todo temos, hoje, também, seis policlínicas no município, duas UPAs, e ainda atendimento em três CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)”.
Disse ser sabido por todos a dificuldade que é ter um paciente internado numa policlínica esperando para conseguir uma regulação. “Para conseguir a transferência é preciso divulgar em rádios, pedir a políticos, fazer toda uma movimentação. E esse paciente, que ficaria apenas 24 horas internado na policlínica, acaba ficando 10, 15 dias esperando, e a Prefeitura acolhe, mesmo assim”, destacou.
Lulinha ainda criticou o governo do Estado por não ter cumprido o seu compromisso de construir um grande hospital em Feira de Santana. “Se ouvia dizer que o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) era pactuado, há 20 anos, com 123 municípios, e continua até hoje pactuado com esse mesmo número. Aí ninguém fala. Já a Prefeitura tem convênio com várias clínicas e laboratórios da cidade que são pactuados pelo SUS para poder atender a população. A saúde em Feira melhorou muito”.
Disse ainda que, antigamente era preciso levar um paciente para ser atendido no interior da Bahia, muitas vezes de madrugada, correndo risco de morrer, e que dentistas atendiam em casa, usando instrumentos sem esterilizar. “Mas hoje tem os consultórios odontológicos nos postos e nas unidades de saúde. Não digam que a saúde de Feira está mal. Aproveito e agradeço ao prefeito Colbert e aos ex-prefeitos José Ronaldo e Tarcízio Pimenta que transformaram a saúde”.
Emerson Minho (DC) questionou onde está a verba do CMDI (Centro Municipal de Diagnóstico Por Imagem), que, segundo ele, já foi gasta. “Teve a emenda do falecido deputado federal Irmão Lázaro, já teve aditivo da Prefeitura e, até hoje, não houve reforma”, criticou. Lulinha respondeu que não há reforma, mas construção de um novo espaço, com o uso de dinheiro federal, e, com certeza, a nova unidade será entregue à comunidade.
Em contrapartida, o vereador Pedro Cícero (Cidadania) criticou o desprezo na saúde em Feira de Santana. “As pessoas chegam nas unidades de saúde e não têm médico, nem enfermeiro, nem remédios e materiais nas farmácias dos locais”, disse. Lulinha, em resposta, falou que amanhã (8), na CPI da Saúde, os vereadores terão a oportunidade de perguntar tudo ao secretário Marcelo Brito, que já confirmou sua presença na Casa.