Em pronunciamento, na sessão ordinária desta quarta-feira (14), na Câmara Municipal de Feira de Santana, o edil e líder do Governo na Casa, Marcos Lima (Patriota), rebateu as críticas feitas ao Centro de Abastecimento pelo oposicionista Roberto Tourinho (PV).
“O C.A é um entreposto que atende a várias cidades. Hoje não é o momento de irmos, podemos ir outro dia, quando o local estiver mais tranquilo. O prefeito reconhece que precisa melhorar e se comprometeu em fazer isso. Ele será requalificado, assim como o centro da cidade. O prefeito tem essa consciência e esse compromisso”, pontuou Marcos Lima.
E continuou apresentando as melhorias que o Município tem feito na cidade. “Tem feito recapeamento asfáltico em vários locais, a exemplo da Avenida Tomé de Souza; colocou monitores de trânsito nas ruas; transferiu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico para dentro do C.A, pois sabe da importância daquele entreposto. Porém, o governador não está dando atenção à nossa cidade, principalmente na segurança, mas o Município busca suprir. O Estado faz obras e não termina, como na Lagoa Grande e no bairro Caseb”, disse.
O líder pediu que a oposição reconheça as falhas do Estado para com Feira. “Não fale apenas do C.A, fale também do que precisa, fale do Caseb. Mas, sabe por quê ele não termina as obras? Porque está falido. Não tem condições de pagar ao Banco do Brasil e agora está tomando empréstimos fora do país. No Brasil ele não tem mais capacidade financeira para tomar empréstimos. Os servidores estão sem aumento salarial há cinco anos; o Centro de Convenções nunca foi terminado; nosso aeroporto também não. Mas, fez birra com o Presidente da República não permitindo que a PM fizesse sua segurança no dia da inauguração do aeroporto de Vitória da Conquista. Ele não está preocupado com a segurança do Presidente, vai estar com a da população?”, indagou.
E criticou a violência em Feira de Santana. “Mas, o governador está preocupado em construir presídios. Não tem ofertado segurança pública para Feira de Santana, que tem sido eleita uma das cidades mais violentas da Bahia; os números são alarmantes. Cresce diariamente o número de mulheres vítimas de violência e o Estado faz o quê? Nada. Ele já lavou as mãos para a Uefs, para o Cuca e mais”, ressaltou.
Em aparte, o edil Cadmiel Pereira (PSC) tratou com ironia o índice de violência em Feira. “Se Feira de Santana está segura, vou pedir ao Jornal Folha do Estado que pare de mentir. Então, os dados que o Jornal traz sobre a violência não são verdadeiros. Todo final de semana é crime, é morte, é bala, é sangue. Não temos escola construída pelo Estado, que passou nove anos para terminar uma no bairro Viveiros; não tem reforma na Uefs, não tem reajuste salarial do servidor. Só tem sangue no Jornal, dor, vejo a hora dele ser impresso em folhas vermelhas e o Centro de Abastecimento é mais um equipamento que vem sofrendo com isso”, findou.
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