Mercado de Arte Popular: desenvolvimento por meio da cultura e do turismo
8 de setembro de 2022
Transformar o Mercado de Arte Popular em um instrumento de desenvolvimento de Feira de Santana, por meio da cultura e do turismo. A proposta é do vereador Jurandy Carvalho (PL), que destacou a importância do equipamento, que faz parte da história da cidade. Segundo ele, o MAP não é apenas um entreposto comercial, mas um centro de cultura e arte, que deve ser olhado como tal pelo poder público e pela sociedade.
“O Mercado de Arte tem que ser o centro da cultura de Feira, um palco legítimo para as manifestações musicais, teatrais, artesanais”, disse o vereador, citando o Mercado Modelo de Salvador. Ele sugeriu ainda que os permissionários de boxes e artistas tenham uma linha de afinidade com quem representa a prefeitura dentro do espaço e anunciou que vai propor uma sessão especial para discutir a questão.
Além de levar a discussão para a Casa Legislativa, Jurandy defendeu que no orçamento de 2023 sejam destinados pelo menos R$500 mil para que o MAP tenha autonomia. O primeiro passo seria o funcionamento do palco dos artistas feirenses de quinta a domingo. “O objetivo não é criticar, mas buscar soluções”, salientou, ressaltando a competência do secretário de Trabalho, Desenvolvimento e Turismo, Sebastião Cunha.
O vereador Petrônio Lima (Republicanos) já antecipou o pedido à Secretaria de Cultura Esporte e Lazer a criação de um projeto nesse sentido, contemplando também a questão da remuneração dos artistas, uma das categorias mais prejudicadas pela pandemia de Covid -19. “Muitos não tiveram condições sequer de manter os próprios instrumentos”, argumentou. Petrônio destacou ainda a importância do palco do MAP para revelação da talentos.
“Diversas vezes pedimos apoio, público e privado, para as atividades no Mercado de Arte, especialmente a capoeira”, citou Petrônio, destacando que o artista precisa do espaço de apresentação, pois não vive sem o público. Já o vereador Marcos Lima (UB) considerou pertinente a discussão sobre a valorização do Mercado de Arte Popular, pela sua importância para os artistas e para a história de Feira de Santana.