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Ministério Público é chamado a responsabilizar judicialmente os envolvidos no “caos na saúde” em Feira de Santana
15 de junho de 2022

O Ministério Público, em nível estadual e federal, deve agir, em Feira de Santana, para responsabilizar judicialmente os culpados pelo “caos na saúde”. A cobrança está sendo feita pelo vereador Jurandy Carvalho (PL), que na sessão desta quarta (15) da Câmara atacou o Governo do Estado, devido à “fila da Regulação” (o sistema de organização do atendimento a pacientes de alta complexidade), e também a Prefeitura, em razão das deficiências nos serviços prestados pelas unidades municipais. Indignado, ele diz que há, neste momento, cerca de 4 mil doentes aguardando pela Regulação, em UPA’s e policlínicas espalhadas pela Bahia. Um deles, seu amigo, encontra-se na Policlínica do Tomba, enfartado. Ali, outros cinco pacientes esperam por transferência.

“Estamos liquidados. O Governo do Estado investe todo o dinheiro em propaganda, faz maquiagem e constroi hospitais que não atendem”, protesta o vereador.  Sobre o Hospital Geral Clériston Andrade, considera uma “gaiola fechada” que funciona “para políticos ligados ao Governo do Estado”. Defende que o Ministério Público “mande prender o (diretor) Pitangueira”. Para conseguir uma vaga naquela unidade ou na Regulação ele diz que é preciso “pedir ao deputado federal Zé Neto”.  Quanto ao secretário de Saúde do Município, Marcelo Britto, o vereador lhe dirigiu um alerta: “acorde pra vida”. E apelou ao prefeito Colbert Filho para “puxar a orelha” dele, já que nos postos da Prefeitura “falta até papel higiênico”. 

Recentemente, Jurandy precisou pedir a um amigo para conseguir uma cirurgia em Rui Barbosa, a alguém necessitado. Os culpados desta situação, ao seu ver, são “os políticos que não tem vergonha na cara”. Advertiu ao plenário que “precisamos, nós vereadores, cobrar mais do prefeito e do governador”. 

SÍLVIO DIAS

No que tange ao Governo do Estado, o vereador Sílvio Dias (PT) fez a defesa. Disse que, antes dos governos de Jaques Wagner e Rui Costa, ambos do seu partido, Feira de Santana contava com “seis ou oito leitos e hoje tem dezenas”. Havia um hospital, agora são dois, afora policlínica e UPA. O petista diz que a Prefeitura deve oferecer melhor atendimento básico, o que influenciaria na redução dos casos de alta complexidade. E garantiu que não existe interferência política no Sistema de Regulação.

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