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Moradores “abandonam” suas casas, durante Micareta na Presidente Dutra
7 de abril de 2025

 

Moradores das ruas que ficam nas proximidades da avenida Presidente Dutra, onde acontece a Micareta, terão que deixar suas casas, no período da festa, por não terem sossego, com o barulho sonoro dos trios elétricos. Famílias “obrigadas a abandonar os seus lares” estão se dirigindo ao vereador Edvaldo Lima (UB), que tratou da questão na sessão de hoje (8) da Câmara. Defensor da mudança do local da festa, ele sustenta a ideia, desde 2013, de que a festa deveria acontecer no Parque de Exposições João Martins da Silva. Na Presidente Dutra, “gera transtornos a moradores, comerciantes e igrejas”.

“As pessoas nos procuram para pedir ajuda no sentido de convencer o poder público da mudança, pois precisam ficar fora de suas casas durante os quatro dias, por não aguentar o barulho e movimento do evento”, disse Edvaldo. Segundo ele, os residentes não são os únicos prejudicados, pois há dano também para comércio e igrejas situados no entorno do circuito: “os comerciantes me requisitaram por vários anos seguidos para reclamar que durante a montagem e desmontagem de equipamentos e os dias de festa, as vendas são muito afetadas; as igrejas suspendem as atividades”. Outro ponto abordado por ele foi a dificuldade de circulação dos ônibus dentro da Estação Rodoviária.

A sugestão foi apoiada pelo edil e cantor Galeguinho SPA (UB), que também pontuou os transtornos gerados pela festa. “Não mexem apenas com a saúde mental das pessoas, mas com a quantidade de lojas que são impedidas de funcionar normalmente e com o trânsito, que fica ruim”, observou. O presidente Marcos Lima (UB) concorda que a festa deve mudar de lugar e enxerga a avenida Noide Cerqueira como solução, pois “é um local maior, que proporcionará mais espaço e conforto”.

Contrário à ideia de mudança, o vereador Pastor Valdemir (PP) entende que a mudança para a Noide não é a melhor opção. “É preciso saber se o Estado está disposto a gastar o dobro com a segurança, visto que por ser um local muito grande, o controle dos acessos seria muito mais complexo”. Lulinha da Gente (UB) tambem discorda da mudança. Assegura que, para haver alteração, “é preciso muito estudo e debate”. Entende que o evento, em qualquer local, sempre gera desconforto. “Levar para Noide coloca em risco a vida das pessoas, pois a PM não terá como atuar com eficiência em uma avenida tão extensa”.

 

Foto: A Tarde

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