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Moura Pinho tem agido de forma partidária, diversa da função de procurador; sua recondução é imoral e ilegal
1 de junho de 2022

“É gravíssima a situação que nós temos hoje na Procuradoria do Município, e nossa posição é contrária à recondução do Sr. Moura Pinho porque seria imoral e ilegal”. A afirmação é do vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), que discursou sobre o assunto na tribuna da Câmara Municipal nesta quarta-feira (1), quando se discutiu a recondução do Procurador Geral do Município ao cargo. Para o parlamentar, Moura Pinho tem agido de forma partidária, diversa da função de procurador. 
 
 
“Quem acompanhou esse período recente pôde observar a seguinte situação problemática na atuação do procurador Carlos Alberto Moura Pinho: ao contrário das funções do cargo, que dizem respeito ao zelo pelo interesse público do município, ele agiu como advogado dos maus feitos do prefeito, em muitos casos, conduzindo partidariamente, o que é completamente diferente da função de procurador”, disse. 
 
 
Segundo Jhonatas, o debate ocorrido na Casa hoje não é sobre a “fulanização” dessa ou daquela figura, ou de características pessoais que vão se reduzir a xingamentos ou desqualificações. “Não pagamos na mesma moeda que o senhor Moura Pinho, porque é ele quem pratica esse tipo de conduta; é ele quem criminaliza as lutas sociais e transformado em réu diversas lideranças populares”, afirmou. 
 
 
Disse também que a própria mídia tem registros do procurador buscando desqualificar pessoalmente vereadores, lideranças populares e sindicalistas que ousam exercer o seu papel ou reivindicar o seu direito, ou, ainda, realizar o seu papel como nós, que fiscalizamos”, afirmou. 
 
 
Para o vereador, “o problema da Procuradoria Geral do Município é que houve uma distorção, um desvirtuamento do papel da instituição com o dinheiro público, porque ele (Moura Pinho) é pago com recursos do povo feirense para exercer um papel que não é o que está sendo exercido, qual seja de zelar pelos interesses públicos do município”. 
 

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