A situação de “caos” vivida por quem depende dos serviços de saúde da responsabilidade da Prefeitura de Feira de Santana tem levado “inúmeras pessoas” a recorrerem ao Ministério Público (MP), para tentar garantir a assistência. O registro foi feito em pronunciamento na Câmara pelo vereador Sílvio Dias (PT), para quem Feira está “entregue a uma gestão omissa, que nega atendimento digno”. Um dos problemas abordados por ele em plenário é que o Município “ignora a importância de garantir um medicamento de extrema importância para a sobrevivência de quem enfrenta a diabetes, como é a insulina”.
Dentre inúmeras representações que chegam ao MP, relata o petista, esta semana o órgão precisou agir para garantir na Justiça a um paciente o direito a este medicamento. “Vejam que absurdo. Já não são as insulinas mais modernas e eficientes as distribuídas no município, pois sabemos que a ciência evolui e oferece tratamentos mais modernos. E ainda assim, a Prefeitura fecha os olhos, ignora o desabastecimento e abandona os munícipes”, protestou.
Ainda, conforme o parlamentar, reportagem publicada na última segunda-feira no site Acorda Cidade, sobre cirurgias que deixaram de ser realizadas, mostra que a crise vai além, na rede de saúde municipal: “É mais uma grave denúncia. Pacientes que aguardavam há meses para realizar pequenas cirurgias na Policlínica do Feira X retornaram para casa porque faltam medicamentos e materiais como gaze”. Para Silvio Dias, não é aceitável que uma cidade do porte de Feira de Santana “deixe de fazer um simples procedimento, como a retirada de um cisto, porque a unidade não dispõe de material e o Município não cumpre o seu papel”.
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