FECHAR
Licitações Contratos Convênios Leis Decretos Portarias Relatórios da Responsabilidade Fiscal Estrutura Organizacional Folha de Pessoal
“Não aprovo”, diz governista, sobre suplementação orçamentária, com uso de precatórios, caso afete valor dos professores
4 de novembro de 2022

Cresce o número de vereadores que se manifestam contrários à aprovação de um dos projetos do Poder Executivo propondo suplementação orçamentária, aquele que retira dos precatórios do Fundeb a quantia de R$ 80 milhões. Na sessão de ontem da Câmara, o vereador José Carneiro (MDB), que faz parte da bancada governista, anunciou que não pretende aprovar a medida, se o recurso sair da parte que deve ser reservada para remuneração aos professores.
 
“Espero que não venha (seja descontado) do que a APLB tem direito. Do contrário, não aprovo”, afirmou, em pronunciamento na Tribuna da Casa.  Ele defende que, caso necessário ao Município transferir valores desta fonte para a Secretaria de Educação, “tem que sair dos 40% que o Município tem direito” e não dos 60% que a legislação determina sejam destinados aos profissionais do magistério – estes aguardam, há três anos, que o repasse seja feito pela Prefeitura.
 
Os precatórios da educação foram pagos pela União aos municípios e estados brasileiros em 2019.  O “passivo do Fundef”, como denominado o processo, se refere a decisões judiciais que obrigaram o Governo Federal a corrigir para cima seus cálculos e complementar sua participação no fundo, entre 1997 a 2006, quando ocorreram os repasses a menos. Resta o acerto de contas, ainda, do período  2007 a 2020.

Este website utiliza cookies próprios e de terceiros a fim de personalizar o conteúdo, melhorar a experiência do usuário, fornecer funções de mídias sociais e analisar o tráfego. Para continuar navegando você deve concordar com nossa Política de Cookies e Política de Privacidade e Proteção de Dados.