Não deve haver anistia para quem participou do ataque aos Três Poderes no 8 de janeiro, diz Jhonatas

“Não podemos ter anistia”, diz o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), em relação ao ataque contra os Três Poderes, em Brasília, no 8 de janeiro. Em pronunciamento na Câmara, defendeu que, “sem arbitrariedades”, as pessoas envolvidas na depredação às instituições sejam responsabilizadas “em conformidade com a lei”. Para o vereador, a ação na capital federal tratou-se, muito alem da destrução no STF, Congresso e Palácio do Planalto, de “tentativa de golpe de Estado para implantação de um regime autoritário no país que permitisse a continuidade do ex-presidente Jair Bolsonaro e seu grupo político”. Ele adverte que, eventuais novos atos “voltados para o golpismo vão ter enfrentamento, sem dúvida, seja nesse espaço, seja nas ruas”.

A divergência política é normal, assinala Jhonatas, pois a sociedade é “marcada pela diversidade de opiniões”. Porém, ele acredita, “utilizar como arma a destruição daquilo que é considerado inimigo, definitivamente, não é aceitável e, ao longo da história, isso teve um nome: fascismo”. O vereador considera que o quadro político atual, no país, não é simplesmente uma questão de posicionamento de esquerda ou de direita: “A extrema direita”, ele observa, não consegue  “conviver com o pensamento diferente  e busca eliminar as liberdades democráticas”.