A Barragem de Pedra do Cavalo, no leito do rio Paraguaçu, próximo dos municípios de Cachoeira e São Félix, recôncavo baiano, deve ser usada para irrigar a produção da agricultura familiar, em Feira de Santana. A proposta é do vereador Jurandy Carvalho (PL), apresentada em entrevista à Assessoria de Comunicação Social da Câmara. O estreante na Câmara defende que o manancial tambem deve ser explorado na criação de peixe em cativeiro. Nascido no distrito Governador João Durval (antigo Ipuaçu), ele promete trabalhar duro para que o Poder Executivo viabilize projetos irrigáveis na zona rural do município, aproveitando os recursos hídricos disponíveis. Diz que embora o segmento seja responsável pelo alimento da população, se encontra “abandonado, sem incentivos”. A manutenção das estradas da zona rural de Feira, por exemplo, é algo que deve ir além das vias que ligam a cidade à sede dos distritos, assistindo com a mesma prioridade os corredores porque no curso deles há produção e comunidades. A zona rural, como um todo, assinala, enfrenta problemas com saúde, educação, iluminação, segurança, cultura e lazer. Garante tratar desses temas nas diversas esferas governamentais, tanto municipal quanto estadual e federal. O vereador tem afinidade com os bairros Jardim Acácia, onde residem familiares e morou por 11 anos quando chegou a Feira para estudar, e Tomba, pela amizade com muitas pessoas dali. Mas pretende ampliar o raio de ação do seu mandato por toda a cidade. Confessa que o seu coração pulsa mais forte pela zona rural. Com quase metade dos seus 1.775 votos obtidos em João Durval, ele também é bem próximo de Tiquaruçu. Do mesmo modo, vai procurar assistir a todos os distritos.
ESCOLAS TEM ALUNOS DE 10 A 16 ANOS EM UMA MESMA SALA
O cenário é anterior à pandemia e precisará da atenção governamental, quando retornarem as aulas presenciais. O ensino oferecido pela rede pública na zona rural de Feira de Santana tem estudantes de 10 a 16 anos dentro de uma mesma sala de aula, orientados pelo mesmo professor, revela Jurandy, que garante conhecer de perto a educação no campo, e, segundo ele precisa melhorar em várias questões. “Precisamos dar dignidade à população dos distritos”, anuncia, sendo este um dos problemas que vai atacar, em seu primeiro mandato. Diz que já está em curso uma de suas propostas. Denominada Giro no Campo, consiste em um trabalho fora do gabinete com a verificação, in loco, das dificuldades enfrentadas pelos que residem longe da cidade: “Vereador é para fazer leis, fiscalizar e cobrar, mas também ouvir as pessoas, tentar aproveitar o máximo possível das suas ideias”. No caso do homem do campo, deseja lutar para que sejam colocados em prática diversos projetos, especialmente no âmbito da agricultura, além de mostrar aos secretários onde estão as carências, para ajuda-los nas soluções.
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