No uso da tribuna, na sessão ordinária desta quarta-feira (11), na Casa da Cidadania, a vereadora Neinha Bastos (PTB) tratou sobre o Shopping Popular e convidou os presentes para participarem da sessão solene que concederá a Comenda Maria Quitéria ao senhor Álvaro Rios, na noite deste dia, no plenário da Câmara, de autoria do edil Gilmar Amorim (PSDC).
“Lulinha estava na tribuna tratando sobre os camelôs. Chamou a atenção de outros edis, o colega Luiz da Feira não ter convidado nenhum para participar de reunião com os camelôs. Estamos sempre disponíveis, estamos aqui para trabalhar, independentemente do segmento. Houve uma reunião na Euterpe com os camelôs e ficamos sabendo pela imprensa. Não estamos aqui para tirar nada de ninguém, mas temos que reconhecer que a intenção do Município é reorganizar o centro da cidade. Estive em Fortaleza e fiquei contente em um Shopping Popular; fica mais prático, mais acessível. Feira de Santana está crescendo e precisa de organização. Sei que é complicado mexer em algo de tantos anos, mas a mudança é também para acolher estes trabalhadores”, pontuou Neinha.
Em aparte, o vereador Luiz Augusto de Jesus, Lulinha (DEM), reforçou que não houve convite aos edis para as reuniões com os camelôs. “Muitos sabem de minha atuação como camelô, até mesmo o colega Luiz da Feira, e sei das necessidades da categoria. Agora que está chegando na etapa final, Luiz está querendo ir para a galera e jogar os camelôs contra os vereadores. Na campanha política de Ronaldo, diziam que ele iria tirar os camelôs, mas ele fez um projeto para relocar todos e melhorar a organização do centro. O que o Sindicato dos Camelôs quer é continuar recebendo a mensalidade, porque quando os camelôs forem para o Shopping Popular, não vão mais pagar a mensalidade. Não concordo com a atitude de Luiz da Feira e do presidente do Sindicato, Robson Leite. Agora, na reta final estão criando celeumas com o assunto”, afirmou.
De volta com a palavra, Neinha disse que a intenção é passar para os camelôs que os vereadores não estão lhes ajudando nessa questão. “A Casa da Cidadania não é representada apenas pelo vereador Luiz da Feira; precisa da aprovação de todos para que as propostas saiam daqui. Eu nunca recebi uma linha para participar de reunião com os camelôs, mas nada fica oculto para sempre”, avaliou.
Segundo ela, antes da reunião com o prefeito, os camelôs estiveram na Casa da Cidadania. “Estavam com os ânimos à flor da pele e eu lhes disse: não precisa afrontar, basta conversar. Eu aprendi com meu avô que, quando uma autoridade acima de você fala, é preciso escutar. Eu não posso passar por cima de um ensinamento como esse. Hoje estou vereadora e o mérito é para o meu Deus, que é maior em todo o tempo e quero dizer a todos: meditem bem nas suas caminhadas; pensem antes de falar, vejam o que querem deixar de legado nesta trajetória política, como muitos líderes políticos da cidade fizeram”, findou.
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