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Novo comandante da PM em Feira diz que falta de escola integral e qualificação profissional levam jovens a ser cooptados pelo crime
10 de dezembro de 2021

“Nós temos uma massa de jovens e adolescentes sendo cooptada por organizações criminosas justamente porque não têm espaço para praticar o lazer, escola (em tempo) integral e oportunidade de qualificação para emprego”. A constatação é do recém empossado comandante de Policiamento Regional Leste (CPRL), coronel da Polícia Militar Adalberto Piton. Ele deu esta declaração em discurso na Câmara Municipal, na tarde desta quinta (9), durante Audiência Pública que discutiu sobre a Frente Parlamentar de Combate à Violência no município. Ele diz que é preciso investir na formação da personalidade dos jovens porque estes são “facilmente fisgados pelo consumismo, através da mídia, tentam adquirir bens sem ter renda suficiente e, rapidamente, conseguem se capitalizar servindo ao crime”. 
 
O evento,  promovido pelo vereador Pastor Valdemir (PV), presidente da Frente Parlamentar de Combate à Violência, foi conduzido em plenário pelo presidente da Casa, Fernando Torres (PSD). Presentes, os vereadores Petrônio Lima (Republicanos), Lulinha (DEM), Pedro Cícero (Cidadania), Luiz da Feira (PROS), Zé Curuca (DEM) e Lú de Ronny (MDB). Também estiveram presentes o delegado Roberto Leal, coordenador da Polícia Civil em Feira de Santana; Virgílio Tourinho, superintendente da Polícia Rodoviária Federal; Sub-Capitão Aquiles de Santana, representando o comandante da Rondesp-Leste, Major Fernando Cardoso; Coronel Luziel Andrade, ex-comandante do CPRL.
 
O novo titular do CPRL acredita que garantir educação em tempo integral, qualificação profissional, cultura, esporte e lazer são medidas efetivas para o fortalecimento da luta contra o envolvimento dos jovens no crime. Entende que preservar a juventude no “lugar que lhe é devido” é uma das formas de conter a violência urbana.  Para além do trabalho ostensivo da polícia, o coronel salienta que o seu comando será conduzido de forma mais abrangente: “Viemos para Feira de Santana não apenas para exercer funções repressivas. O que podemos fazer para conter a violência em sua gênesis é entender que políticas públicas são necessárias independente de partidarismo”.

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