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“O ensino remoto não traz uma qualidade de trabalho para o professor”, afirma diretor do SINPRO
19 de abril de 2021

“O ensino remoto não traz uma qualidade de trabalho para o professor, mas consequências, como a exaustão deles. Quem pensa que traz qualidade de vida está pensando errado”. A declaração é do diretor do SINPRO – Sindicato dos Professores no Estado da Bahia, seção Feira de Santana, Jorge Luís Carneiro, que participou da audiência pública virtual realizada pela Comissão de Educação da Câmara Municipal na sexta (16). 
 
Segundo ele, a categoria de professores queria que essa realidade tão discrepante não existisse. Criticou o Governo porque, desde o início da pandemia, em março de 2020, os professores da rede privada foram obrigados a adotar uma nova medida de ensino, remotamente, mas essa nova realidade trouxe consequências para a qualidade de vida dos professores.  
 
“Sabemos que essa foi a única alternativa encontrada neste momento, mas está longe de ser o ideal; foi o possível diante do que a gente está enfrentando. O professor precisa realizar a preparação de aula usando uma ferramenta para elaboração de slides que, normalmente, leva em torno de uma hora para organizar. E temos observado também alguns excessos praticados por algumas escolas. Nós estamos exaustos com relação a esse trabalho, porque exige muito da gente”, disse. 
 
Conforme o diretor do SINPRO, está havendo um diálogo com o sindicato patronal sobre o ensino remoto para que haja uma adequação pensando a longo prazo. “Precisamos nos adequar para, mais para a frente, voltar ao ensino presencial. Dependemos do retorno dessas aulas presenciais após a imunização contra a covid-19, não só dos professores, mas também dos estudantes”, frisou. 
 
Jorge pontuou também que “a vacinação dos professores é prioridade neste momento”, e que o Sindicato já tem pesquisas que revelam que os alunos em salas de aula são difíceis de cumprirem protocolos. “Então é muito difícil dizer que os protocolos seriam seguramente seguidos quando do retorno das aulas presenciais, e nós ainda correríamos o risco de propagação da doença em nossas casas”.  
 

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