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Pessoas morrem na fila da regulação e vereadores clamam por Hospital Municipal
3 de maio de 2022

A defesa da construção de um Hospital Municipal ganhou um novo foco. Nesta terça-feira (3), o vereador Edvaldo Lima citou três mortes ocorridas por falta de transferência dos pacientes para hospitais, já que as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) não têm condições de prestar a assistência ideal. Segundo ele, a situação já se tornou rotineira, o que reforça a necessidade urgente de uma unidade hospitalar municipal. 
 
“É preciso atenção para o que a população está passando. Quando Feira de Santana tinha 250 mil habitantes havia três hospitais na cidade. Hoje, com quase 1 milhão de habitantes, só tem um”, afirmou Edvaldo Lima, citando o Hospital Geral Clériston Andrade, Casa de Saúde Santana e Hospital Dom Pedro de Alcântara. Hoje, conforme disse, só o Clériston tem atendimento de emergência. 
 
Edvaldo Lima lembrou que a Câmara aprovou um orçamento de R$23 milhões para a construção de o Hospital Municipal e está tramitando um requerimento reivindicando que não tenha Micareta e os R$10 milhões que seriam investidos na festa sejam destinados para a construção da nova unidade. “O povo está clamando por saúde”, frisou.  
 
O vereador Luiz da Feira (PROS) sinalizou que hoje tem 56 pessoas na fila da regulação e o Município quer fazer empréstimo de R$240 milhões para a cidade ficar bonita. “Nós não queremos festa nem cidade bonita, queremos saúde”, clamou. 
 
 

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