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Planserv atrasa repasse a prestadores de serviços em Feira, diz vereador
11 de junho de 2024

O Planserv, plano de assistência à saúde dos servidores do Estado da Bahia, não está repassando o pagamento devido aos prestadores de serviços médicos, especialmente algumas clínicas, que atendem em Feira de Santana. A reclamação é do vereador Correia Zezito (PL), que em discurso na Tribuna da Câmara nesta terça-feira (11), cobrou uma atitude do governador Jerônimo Rodrigues para resolver a situação. De acordo com o parlamentar, não há justificativa para o plano estar devendo às empresas médicas, pois o Estado arrecada os recursos financeiros automaticamente da conta de seus funcionários. “O dinheiro está indo para onde, se não pagam as clínicas? São os servidores que querem saber”, questionou.

Mesmo diante destes problemas, criticou Correia Zezito, já existe um projeto do Poder Executivo Estadual na Assembleia Legislativa, prevendo o reajuste do valor cobrado pelo Planserv.  Além disso, acrescenta ele, a realidade não bate com o que disse a coordenadora Geral do Planserv, Socorro Brito, em entrevista a uma rádio local. “Ela falou não haver problemas e que os pagamentos estavam todos em dia. Seria bom que o radialista (Dilton Coutinho) voltasse a ligar para ela explicar isto”, sugeriu, afirmando ter ouvido reclamações de vários policiais e professores neste fim de semana.

O vereador cobrou que o governador Jerônimo Rodrigues tente verificar e gerenciar diretamente a situação. “Que ele abra o olho. Se não tem pulso para agir, que convoque pessoas que possam orientá-lo”, desabafou.
Integrante da Polícia Militar (licenciado), Correia Zezito informou que há 33 anos paga o plano, tendo um desconto de quase 46% do salário. No entanto, sente que o esforço não tem valido a pena.

Em Feira de Santana, afirmou ele, só quem está atendendo os beneficiários é o Hospital São Mateus. No Hospital Emec, parece estar havendo uma “certa cautela nos atendimentos”. Hoje de manhã, relatou, uma atendente chegou a dizer a uma pessoa interessada para se apressar no agendamento, porque se atingisse o limite, a unidade não aceitaria mais a marcação. “É absurda a situação de crise em que se chegou. Tenho que pagar particular, se precisar de um bom médico”, disse.

 

Foto: Divulgação/Acorda Cidade

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