O aumento de salário do funcionalismo público deve ser feito por meio de projeto de lei, enviado pelo Poder Executivo para aprovação dos vereadores, na Câmara Municipal. No entanto, a Prefeitura de Feira de Santana o fez por decreto, recentemente. A acusação está sendo feita pelo vereador Professor Ivamberg (PT). “O prefeito (Colbert Martins Filho) não pode conceder reajuste salarial do funcionalismo por decreto, isto é crime”, afirmou o petista, em pronunciamento nesta quarta (4) na Tribuna do Legislativo. Servidores municipais, diz o vereador, encontram-se insatisfeitos com a postura do chefe do Poder Executivo, desde que assumiu o mandato. Segundo ele, as diversas categorias estão indignadas, “algumas com atraso de salários ou gratificações cortadas, professores municipais vítimas de violência, recebendo spray na cara, escolas abandonadas e com o quadro docente incompleto”.
Acrescentou às críticas contra o Governo Municipal a “operação pityocampa”, do Ministério Público, que “acusou desvio de 100 milhões de reais da saúde”, e, mais recentemente, descoberta de uma CPI do Legislativo sobre “pessoas pagas com dinheiro da saúde para trabalhar na Usina de Asfalto do Município”. A população em geral, acredita, “deve estar arrependida por ter colocado a administração que aí está, sofrendo com o lixo nas ruas, pavimentação irregular, alagamentos das vias públicas por falta de esgotamento pluvial, todos pedem socorro a esta Casa”. Ivamberg registrou a presença na Tribuna Livre da Câmara, esta quarta, de alunos do Colégio da Polícia Militar, que apresentaram à Casa uma pesquisa de campo, realizada por eles, que “aponta graves problemas estruturais da nossa cidade”.
Em defesa do deputado federal Zé Neto (PT), ironizado por seus oposicionistas na Câmara, por ter perdido a última eleição para prefeito, Ivamberg diz que ele não ganhou “porque não quis se render a falcatruas, distribuir cestas básicas no 2º turno, trazer Igor Canário para pedir voto, nem furou pneus de veículos durante as eleições, além de outras coisas, que não digo para evitar atentado contra minha vida”.
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