A hostilidade com que foi tratado o presidente da Câmara, Marcos Lima (UB), por um homem, enquanto fiscalizava o funcionamento de uma quadra esportiva da Prefeitura, no Jardim Cruzeiro, causou forte reação de diversos vereadores. Durante a sessão desta terça (11), parlamentares prestaram solidariedade ao colega e cobraram providências da Prefeitura, especialmente da Secretaria Municipal de Educação e Superintendência de Esporte.
No exercício da atividade legislativa, Marcos Lima foi abordado aos gritos por um sujeito que dá aulas de futebol para crianças, naquele espaço. O indivíduo acusava o vereador, aos berros e sem qualquer fundamentação, de “abandonar as crianças do bairro Rua Nova”. Para Ismael Bastos (PL), “desrespeitar um vereador, especialmente o presidente da Casa, é desrespeitar todo o Poder Legislativo”. Edvaldo Lima (UB) reforçou que nenhuma autoridade constituída deve ser tratada dessa forma, destacando que Marcos Lima apenas cumpria sua função de fiscalização.
Gean Caverna (Podemos) compartilhou do mesmo posicionamento, lamentando a abordagem agressiva sofrida pelo parlamentar. Eli Ribeiro (Republicanos) classificou o ocorrido como um absurdo. Mesmo reconhecendo o trabalho do professor na comunidade, Ron do Povo (PP) avaliou como “grave” a hostilidade ao presidente da Câmara.
Professor Ivamberg (PT), chamou atenção para a “influência negativa que a situação pode ter sobre os alunos da escola: “O esporte ensina disciplina, mas esse comportamento transmite o contrário”. O vereador Galeguinho sugeriu uma manifestação formal da Casa Legislativa através de uma Moção de Repúdio. A proposta foi apoiada pelo vereador Lulinha (UB), que também solicitou uma resposta da Prefeitura em relação ao ocorrido.
Já Jurandy Carvalho (PSDB), reforçou a necessidade de providências por parte da Superintendência de Esporte, responsável pela gestão das quadras esportivas do município, para evitar que casos como esse se repitam. José Carneiro (UB) criticou a desproporcionalidade da reação do professor, ressaltando que Marcos Lima manteve a calma durante o episódio. Líder da base governista, ele disse que o prefeito José Ronaldo e o secretário de Educação, Pablo Roberto, vão agir sobre esta situação.
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