“Se a Prefeitura ainda não aprontou o Shopping (Centro Comercial Popular), que não está aberto, como vai retirar as barracas agora? Os comerciantes vão ficar 20, 30 dias sem trabalhar, quem vai bancar a alimentação das famílias?”. Essas interrogações foram feitas pelo vereador Roberto Tourinho (PSB) em virtude da ação do Governo Municipal, no fim de semana, retirando “de forma violenta” a estrutura de vendedores ambulantes da Praça do Nordestino, no centro da cidade.
Para o vereador, que é advogado, se o equipamento construido pelo Município em uma Parceria Público-Privada ainda encontra-se fechado, não faz sentido encerrar as atividades dos vendedores que se encontram “ganhando o pão de cada dia” em outro local. “Quando irá abrir?” questiona. Tourinho voltou a criticar o “contrato draconiano” que, segundo ele, privilegia os empresários em detrimento dos vendedores. O vereador é contra o valor de aluguel e de taxas e de artigos que “tiram o direito de quem atrasar três meses o pagamento e garante aos empresários o ‘controle das portas’ do empreendimento.
Roberto Tourinho diz que todas as barracas instaladas no centro de Feira, nos últimos 20 anos, “contaram com autorização da Prefeitura ou com a conivência do poder público municipal, que fechou os olhos e permitiu”. Hoje, ele diz, a Prefeitura faz parceria com grupo de empresários de Minas Gerais, “coloca alguns milhões em mãos deles, alguns dos quais malandros, criminosos, que respondem a processos na Justiça, para a todo custo tirar ambulantes do Centro Comercial de Feira e coloca-los no Shopping Popular”.
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