A Prefeitura de Feira de Santana não consegue repassar, há um ano, uma doação de R$ 20 mil, feita por uma escritora feirense, para auxiliar as famílias que cuidam de crianças portadoras de microcefalia. O fato foi divulgado esta semana, na Câmara, pelo vereador Emerson Minho (PSC). Ele deu a informação e ao mesmo tempo reclamou do Município, em razão do problema. “O dinheiro continua sem ser usado e a Secretaria de Saúde diz que há burocracia para gastar”, protesta. O valor poderia ter ajudado a várias dessas crianças, cujas famílias enfrentam sérias dificuldades para adquirir fraudas especiais, medicamentos e até alimentos suplementares.
A burocracia, conforme o vereador presidente da Comissão de Saúde da Câmara, é também é a causa alegada pela diretora do Centro de Saúde Especializado (CSE), identificada como Carlita, na demora do aluguel de um imóvel para tirar o atendimento das crianças com microcefalia daquele espaço, considerado inadequado uma vez que é o mesmo lugar onde são assistidos pacientes de tuberculose, hanseníase e outras doenças contagiosas. No entanto, o vereador observa que, paradoxalmente, o secretário municipal Pablo Roberto conseguiu, em 20 dias, mudar a sua pasta de um lugar para outro.
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