A presidente do Conselho de Administração do Instituto Marrie Pierre de Saúde (IMAPS), responsável pela gestão de quatro contratos na área de saúde com a Prefeitura de Feira de Santana, não é remunerada. Foi o que revelou a aposentada Célia Maria Teixeira de Freitas, nesta quarta (22), em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara que apura supostas irregularidades na relação entre o Governo e as organizações que dirigem Unidades de Pronto Atendimento e Policlínicas Municipais.
“Instituições filantrópicas nada pagam a seus voluntários. Sou aposentada e faço por amor. Sempre gostei de ajudar ao próximo. Não sou pessoa de ficar parada”, disse ela aos vereadores Paulão do Caldeirão (PSC), Professor Ivamberg (PT) e Lu de Ronny (MDB), presidente, relator e membro da CPI, respectivamente.
O IMAPS, segundo a aposentada, tem três gestores que atuam no cumprimento dos contratos mantidos com a Secretaria de Saúde. Perguntada sobre a remuneração dessas pessoas, em princípio ela não soube informar. Como os vereadores insistiram, disse que “recebem via CNPJ entre R$ 20 mil e 30 mil”.
A CPI lhe questionou sobre depoimento da chefe de RH do IMAPS, recentemente, em que afirmou ter entregue currículo a “Liu” – Eliene Cerqueira dos Reis, assessora do prefeito Colbert Martins Filho – e “dois dias depois” a empresa a chamou para contratar. Célia disse não ter conhecimento do fato. Também afirmou nada saber sobre duas pessoas que, de acordo com os vereadores, atuam no Instituto e paralelamente mantem cargo de confiança na Prefeitura. “Não deveria. Não é essa a orientação. É desobediência e precisamos apurar. Quem autorizou errou feio”.
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