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Profissionais de enfermagem e cirurgiões-dentistas reclamam de atraso salarial em Feira
17 de dezembro de 2024

Trabalhadores que atuam na rede municipal de saúde de Feira de Santana estão reclamando de atraso no pagamento de seus salários, bem como do não repasse do vale-alimentação por parte de algumas prestadoras de serviço. A queixa dos profissionais foi repercutida pelo vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), durante discurso na Tribuna da Câmara. Segundo ele, enfermeiras e técnicas de enfermagem ligadas às empresas Associação Saúde em Movimento (ASM) e Instituto de Saúde Nossa Senhora da Vitória (INSV) encaminharam denúncia a seu mandato reportando estarem enfrentando o problema.

Do mesmo modo, cirurgiões-dentistas que atuam em unidades do Programa de Saúde da Família – PSF entraram em contato informando que, além de estarem há dois meses sem recebimento salarial, o não pagamento do vale-refeição completa quase um semestre. “Trago esta situação aqui com tristeza, até porque já tocamos neste assunto inúmeras vezes. Portanto, mais uma vez chamo a atenção do prefeito Colbert Martins Filho e da Secretaria de Saúde sobre a necessidade de resolver isto”, cobrou Jhonatas.

Recentemente, acrescentou ele, na Policlínica do Feira X e na Upa da Queimadinha, irregularidades relativas à falta de pagamento de médicos chegou a causar restrição no atendimento à população. “Não é justo e nem correto que isto continue se arrastando, nem que a gente ainda conviva com situações deste tipo em Feira”, reclamou.

INCENTIVO FINANCEIRO

Ainda abordando problemas relacionados a trabalhadores da área de saúde municipal, Jhonatas Monteiro criticou declarações que teriam sido dadas pelo prefeito Colbert Martins Filho a respeito do Incentivo Financeiro Adicional (IFA). O dispositivo se refere a uma espécie de salário-extra a ser pago, anualmente, como forma de incentivo ao trabalho de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Endemias (ACE). O gestor municipal teria alegado a falta de fundamentação para realizar o repasse dos valores aos profissionais.

Para o psolista, a alegação não se sustenta, uma vez que se trata de procedimento para o qual “existe previsão legal”. E os recursos creditados pelo Governo Federal já entram diretamente nos cofres públicos do município, entre o início e a metade do mês de dezembro. “É importante, portanto, que isso seja resolvido. Ou que, no mínimo, haja abertura de diálogo para escutar as categorias dos ACS e ACE a respeito da problemática”, disse. Para o vereador, o prefeito deveria se limitar a dar declarações na mídia, sem demonstrar compromisso em resolver a questão.

 

Foto: Paulo José

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