Programa educativo “pequeno agricultor” em pauta nesta terça (11) na Câmara
10 de maio de 2021
Um projeto de lei que visa criar o programa educativo “Pequeno Agricultor” nas escolas municipais da zona rural de Feira de Santana será discutido na ordem do dia desta terça-feira (11) na Câmara. De autoria do vereador Fabiano da Van (MDB), a propositura tem por objetivo incentivar e conscientizar as crianças e adolescentes sobre a importância da agricultura.
O programa educativo obedecerá o disposto na lei a ser apreciada na Casa da Cidadania, com os objetivos específicos de conservação do solo e da água, e do uso adequado dos agrotóxicos nas atividades agropecuárias, visando a proteção dos recursos naturais e do meio ambiente, a segurança dos trabalhadores rurais e a qualidade dos produtos agrícolas destinados à alimentação. Ainda, a iniciativa tem como objetivo viabilizar a permanência no meio rural de Feira de Santana.
O parlamentar defende, através desta iniciativa, que tramita na Câmara através do n° 55/2021, que a permanência das famílias na zona rural, bem como a sua subsistência precisam ser expostas para as crianças e adolescentes com o intuito de mostrá-las a valorização da agricultura para a nossa sobrevivência.
Conforme o projeto, a Secretaria Municipal de Educação ficará responsável pela elaboração do programa e efetivo cumprimento da lei, adequando o currículo das escolas municipais da zona rural à realidade da agricultura. O projeto prevê também a possibilidade de firmar convênios de cooperação técnica com empresas públicas ou privadas.
FABIANO: “ATUAL CURRÍCULO ESCOLAR É MUITO VAGO”
Para Fabiano da Van, na justificativa do projeto, o atual currículo escolar é muito vago quando se refere à origem de cada aluno, e tudo motiva os jovens a gostar, cada vez mais, das atividades urbanas, o que ocasiona o abandono do meio rural, gerando grande preocupação com a produção dos alimentos básicos.
O vereador acredita que, se não houver um incentivo diferenciado ao jovem rural, a atividade acabará sendo abandonada, e vão permanecer na atividade rural apenas os grandes produtores rurais que, segundo Fabiano, não tem como prioridade a produção de alimentos básicos para a subsistência das famílias.