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Protocolado na Câmara, projeto prevê inclusão do “Julho das Pretas” em Calendário Municipal de Eventos
30 de julho de 2024

Evento de caráter nacional, o “Julho das Pretas” poderá ter atividades realizadas em Feira de Santana com o apoio do poder público municipal. Proposta sugerindo a ideia foi protocolada na Câmara pelo vereador Jhonatas Monteiro (PSOL). Segundo informou o parlamentar, em pronunciamento na tribuna hoje (30), o projeto de lei prevê a inclusão da iniciativa no Calendário de Eventos do Município, a fim de dar visibilidade à causa e luta das mulheres negras feirenses. “Este segmento social tem sido alvo de negação de direitos em todo o país. E em nosso Município, apesar de serem a maioria populacional, não é diferente. Todos os dias, elas encontram diversas barreiras”, observou.

De acordo com o vereador, as feirenses enfrentam situações que vão desde dificuldades para ocupar espaços institucionais, como o Poder Legislativo, a sofrimento com falta de creches, negativa de acesso a serviços de saúde e dados de violência de gênero. “Por isso a importância de buscarmos todas as formas possíveis que lhes assegurem a garantia dos direitos”, frisou. Criado na Bahia pelo Instituto da Mulher Negra Odara, o “Julho das Pretas” surgiu em consequência da comemoração anual do Dia da Mulher Afrolatino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de Julho. Na data, onde também se reverencia a líder do Quilombo Quariterê (Mato Grosso), Tereza de Benguela, os movimentos sociais e coletivos feministas articulam agenda conjunta e propositiva.

“Ou seja, há um esforço de calendarizar as iniciativas e forçar o debate público a respeito das vulnerabilidades, enfrentadas no dia a dia pelas mulheres negras”, disse. Neste sentido, explicou Jhonatas, o projeto de lei busca contribuir no enfrentamento de um cenário de racismo e opressão feminina, questão que é fundamental para a Princesa do Sertão. “Não se trata apenas do simbolismo da data; vai além. É uma tentativa de fazer o poder público se comprometer com as proposições da sociedade sobre a temática voltada a este segmento”, argumentou.

 

Foto. Instituto Odara

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