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Representante dos agentes comunitários de saúde apela à Câmara por apoio a retorno de 4,7 % em AJE
22 de abril de 2021

O corte de uma gratificação de R$ 75,00, a título de Adicional de Jornada Excedente do Trabalho (4,7% sobre o salário), está causando tensão entre os agentes comunitários de saúde que atuam no Município. Nesta quinta (22), o presidente da associação de classe, Antônio Oliveira do Rosário, esteve na Tribuna Livre da Câmara para pedir aos vereadores apoio em sua luta pelo retorno do AJE, fruto segundo ele de acordo com o antigo gestor municipal:  “Temos ata assinada pelo ex-prefeito José Ronaldo dizendo que o agente faz jus ao AJE”. Conforme o dirigente, a medida adotada pelo prefeito Colbert Martins Filho afronta a categoria, que recebia o adicional desde 2008, “portanto algo que já constava das contas públicas há bastante tempo”. 

Ele considera “vergonhoso”, para uma cidade do porte de Feira de Santana, cortar uma gratificação que, no total, representa R$ 64 mil aos cofres públicos, para atender a 856 trabalhadores.  “É um valor irrisório para contemplar a profissionais que estão tão expostos à Covid. A Associação dos Agentes Comunitários também está cobrando da Prefeitura referente a uma verba de R$ 924 mil que teria sido liberada em setembro do ano passado, pelo Governo Federal, para bonificação de todos os servidores de saúde do Município. 

“Esperamos que os senhores vereadores nos apoiem em mais essa questão”, apela. Antônio reclama não haver diálogo com o Poder Executivo.  “Em fevereiro de 2019 ocorreu  nosso último contato com o prefeito, mesmo assim, improvisadamente no estacionamento da Prefeitura. De lá para cá, mesmo com ofícios, não conseguimos mais conversar”. No exercício da Presidência durante o pronunciamento do sindicalista, o vice-presidente da Câmara, vereador Sílvio Dias (PT), disse que a  Casa “entende e esta briga também será nossa”.  

MAIS DE 600 ÁREAS DESCOBERTAS

Com um estudo que aponta  607 áreas descobertas no Município (locais onde não há agente comunitário de saúde efetivo e o grupo precisa atender), a atenção primária é assistida permanentemente e é “infinita, a hora extra que cumprimos”, afirma. Atuando na “linha de frente” do combate ao coronavírus, ele revela que a categoria tem 30% de seus integrantes que testaram positivo para a doença, sendo que dois faleceram – Rogério Matos Torres, em 25 de julho 2020,  e Luciene Correia de Souza, em 17 setembro do ano passado. Graças ao trabalho destes servidores em prevenção, avalia o representante da categoria, os cofres da Prefeitura tem um considerável reembolso. Ao contribuir para que as unidades de saúde, UPAs e hospitais não fiquem lotados, ele diz, cada agente representa uma economia de R$ 10.400,00, segundo cálculo que corresponde ao ano 2014.

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