Requerimento questiona estudos sobre acidente e interdição do viaduto Miraldo Gomes
20 de setembro de 2022
A ausência de representantes das secretarias de Planejamento e de Desenvolvimento urbano no Comitê de Crise criado pelo Governo Municipal para avaliar as implicações do acidente envolvendo uma carreta no viaduto Miraldo Gomes, está sendo questionada pelo presidente do Legislativo, Fernando Torres (PSD). Um requerimento, aprovado nesta terça-feira (20), indaga também por que os engenheiros responsáveis pelo projeto original não estão participando dos estudos.
De acordo com Fernando Torres, a estrutura do equipamento foi abalada com o acidente e a obra de restauração deve custar R$3 milhões, valor que considerou elevado, principalmente pela isenção de licitação. “Espero que não seja pretexto para desvio de verba”, afirmou, destacando que o viaduto está funcionando. “Se realmente afetou a estrutura, era para estar totalmente interditado”, ressaltou. Ele lembrou que o viaduto foi inaugurado em 2008 e o acidente ocorreu há exatamente três meses.
O requerimento solicita ainda informações sobre a empresa responsável pela construção do viaduto, quem foi o autor do projeto e o custo total para o Município. Sobre o acidente, está sendo questionado o prazo para conclusão dos estudos e quando o comitê deverá concluir os estudos sobre o ocorrido. O vereador José Carneiro (MDB) votou favorável e assegurou que não há dúvidas sobre a ação da prefeitura. “Está tudo no Portal da Transparência”, citou.