FECHAR
Licitações Contratos Convênios Leis Decretos Portarias Relatórios da Responsabilidade Fiscal Estrutura Organizacional Folha de Pessoal
RETRATOS DE FEIRA (191 ANOS) A fotografia como ferramenta pela preservação da memória
4 de setembro de 2024

“Uma imagem vale mais que mil palavras”. A expressão popular, atribuída ao filósofo chinês Confúcio, é usada para transmitir a ideia do poder da comunicação através das imagens. Talvez isto explique o fato de conseguirmos “ler” recortes da história de Feira de Santana em um conjunto de 30 fotografias expostas na sala da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal. Um presente do professor e fotógrafo José Leite Pinto, no 184º aniversário da cidade. Esta reportagem abre a série Retratos de Feira, produzida pela Ascom, pelos 191 anos de Feira de Santana, a completar-se em 18 de setembro.

O acervo doado ao Legislativo contempla períodos que alcançam da passagem dos tropeiros à feira livre da praça João Pedreira; do Campo do Gado Velho às ruas Direita e do Meio, hoje Conselheiro Franco e Sales Barbosa, respectivamente; do Ginásio Santanópolis às Igrejas dos Remédios e Matriz, até a Ponte Rio Branco, na estrada de Jaguara. Da Igreja Senhor dos Passos ainda em construção, à estação ferroviária, quando era no fundo da Igreja Matriz. Destaca ainda momentos como o Desfile da Independência em 7 de setembro e registros de momentos políticos.

A exposição permite um passeio pelas imagens guardadas ao longo do tempo por antigas famílias e doadas à Fundação Senhor dos Passos. A reprodução feita por Ângelo Pinto, foi doada à Casa da Cidadania em 2017, quando o mesmo apresentou as ilustrações e fez uma palestra sobre a importância de preservação da memória. “Sempre me interessei pela história da cidade”, diz o fotógrafo, que é vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana (IHGFS).

Graduado em Ciências Naturais pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Ângelo Pinto defende que  a conscientização de cada habitante da cidade é fundamental para sua preservação. “Tratar bem a memória não é somente vislumbrar uma peça antiga, mas dar luz ao obscuro mundo da história perdida”, ensina o professor apaixonado por fotografia e que faz da arte uma ferramenta de preservação da memória feirense. Essa visão, garante, ajuda cada cidadão a se identificar com o lugar onde vive.

Este website utiliza cookies próprios e de terceiros a fim de personalizar o conteúdo, melhorar a experiência do usuário, fornecer funções de mídias sociais e analisar o tráfego. Para continuar navegando você deve concordar com nossa Política de Cookies e Política de Privacidade e Proteção de Dados.