“O governo municipal nunca sentou com a gente, de verdade, para debater este assunto, mas fico feliz que a Câmara de Vereadores abra espaço para essa discussão. Se houver vontade política, a requalificação do Centro de Abastecimento é possível”. A declaração é da presidente da associação de comerciantes do entreposto comercial, Edimária Lima Medeiros, que fez uso da tribuna da Câmara Municipal, na tarde desta terça (22), durante audiência pública realizada após requerimento do vereador Edvaldo Lima (MDB).
O encontro discutiu, dentre outras coisas, o crescimento de Feira de Santana e a necessidade – ou não – do deslocamento da CEASA (central de abastecimento) para o distrito de Humildes. De acordo com Edimária, várias dificuldades são enfrentadas naquele local, especialmente de segurança, administrativas e estruturais. “Nós entendemos que toda essa situação não se trata apenas da retirada dos atacadistas; muitas famílias serão impactadas com a retirada do centro daquele local, pois muitos carregadores e ambulantes dependem economicamente das vendas feitas ali”, destacou.
E continuou: “A omissão do governo municipal nos coloca em uma situação difícil ali no centro, para podermos adequar o local para os nossos clientes, de forma especial. Nossa saída daquele local pode afetar, ainda, os alimentos que vendemos. A CEASA é responsável por abastecer as feiras livres, mercados de bairro e quitandas da cidade e da região circunvizinha, e a retirada dos comerciantes pode causar um grande impacto econômico em nossa cidade”.
O impasse que provocou o debate na Casa Legislativa diz respeito a um projeto apresentado, no último dia 10, pela empresa Trade Invest Holding, interessada na construção de uma nova CEASA em Feira de Santana. O projeto tem um modelo de Parceria Público Privada (PPP) com o município, e a ideia é que se construa uma nova central de abastecimento no distrito de Humildes.
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