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Secretaria de Segurança não adotou medidas protetivas para prefeita ameaçada em Cachoeira, protesta vereador
11 de maio de 2021

O Governo do Estado, através da Secretaria de Segurança Pública, não adotou as medidas protetivas de sua responsabilidade pela vida da prefeita da cidade de  Cachoeira, Eliana Gonzaga de Jesus (Republicanos), lamenta o vereador Edvaldo Lima (MDB). Em pronunciamento nesta terça (11) na Câmara, ele disse que foi necessário o presidente Jair Bolsonaro enviar à Bahia a sua ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, para determinar uma investigação às ameaças contra a gestora, fato que ganhou grande repercussão na imprensa nacional. De acordo com o site do jornal “Correio”, a ex-feirante, primeira mulher, e negra, eleita prefeita da cidade  do Recôncavo baiano derrotou Fernando Pereira, o Tato (PSD), empresário forte da região que tentava se reeleger pela quarta vez.
 
Os meios de comunicação noticiam que ela vem sendo ameaçada de morte e já teve dois correligionários executados após à sua posse. “Os órgãos de segurança do governo baiano não se colocaram, nesse lamentável episódio, como deveriam, que seria garantir à prefeita o direito e a condição de continuar dirigindo os destinos do seu Município, para o que foi eleita democraticamente, em vez de se encontrar escondida para não morrer”, protesta Edvaldo. Ele repudia, também, a atitude de políticos que perdem  eleição e “agem com violência para tentar retirar quem está no poder”.

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