“Vai estourar na alta complexidade”. A advertência é do vereador Emerson Minho (DC), sobre a decisão do prefeito Colbert Martins Filho, de suspender os serviços da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) localizada no bairro Mangabeira. “É descaso. Sendo ele médico, jamais deveria fazer isto, tirar o direito da população à saúde básica”, diz ele. Para o vereador, é óbvio que esta medida vai causar mais dificuldades para o Hospital Geral Clériston Andrade, “já bastante sobrecarregado”.
Segundo Emerson Minho, não procede a justificativa do Governo, de falta de demanda, para fechar o equipamento: “É claro que isto não existe em nenhuma das UPAS da cidade. Na da Queimadinha, por exemplo, são 16 horas na fila para o paciente conseguir ser atendido”. O prefeito, em sua visão, deve “tomar um curso de gestão”. E mais uma vez cobrou explicações sobre os quase R$ 400 milhões aprovados em suplementação orçamentária a pretexto de pagar a servidores da mão-de-obra terceirizada. “Dinheiro saiu pelo ralo. Gostaria que se dissesse onde foi parar”, reage.
“ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS”
Os “atos antidemocráticos” do último domingo, em Brasília, mereceram um comentário comparativo, do vereador Emerson Minho. Segundo ele, o presidente Lula “cumpriu sua pena, saiu da prisão e se elegeu presidente”. O ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, “fugiu do país”. Ele pergunta: “Que mito é esse?”. Policial civil de carreira, o vereador vê os bolsonaristas “incentivados pelo ódio implantado por ele”. A classe “que se diz evangélica”, assinala, deve dizer “se concorda ou não com esses atos”.
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