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Shopping Popular: Descumprimento de acordo pelo consórcio é “deboche” com autoridades e trabalhadores
24 de novembro de 2021

A não assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e o descumprimento do acordo firmado pelo Consórcio Feira Popular, responsável por administrar o Centro Comercial Popular, é um “deboche com as autoridades do município e, principalmente, com as trabalhadoras e trabalhadores”. A afirmação é do vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), que foi informado da ocorrência de lacração de boxes, apreensão de mercadorias e corte de energia elétrica, mesmo após a proibição imediata negociada na reunião da última quinta-feira (18), com os responsáveis pelo consórcio.
 
No referido encontro, estiveram presentes o vice-prefeito de Feira de Santana, Fernando de Fabinho, vereadores e representantes dos trabalhadores do empreendimento. Na oportunidade, o consórcio também se comprometeu em isentar os pagamentos durante o processo de negociação para a resolução dos problemas, bem como, definir um prazo de resposta às demandas dos comerciantes, juntamente com o Governo Municipal. No entanto, a ausência do presidente do consórcio, Elias Tergilene,  na reunião marcada para segunda-feira (22), expressa o destrato do empresário à sociedade feirense, analisa o parlamentar.
 
O descumprimento do acordo reforçou a necessidade da Câmara Municipal aprovar, na sessão de terça-feira (23), em primeira discussão, o Projeto de Lei que autoriza o Executivo a suspender, definitivamente, a Parceria Público-Privada (PPP) com a concessionária do Shopping Popular. Também foi entregue à Mesa da Casa, por Jhonatas Monteiro, o  requerimento propondo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades contratuais nesta parceria. O documento é subscrito inicialmente por 10 vereadores, sendo que, regimentalmente, são necessárias sete assinaturas para a abertura da CPI.

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