Sistema do transporte coletivo em Feira não tem 90 ônibus circulando nas ruas da cidade
Conforme o vereador, a Casa, desde o início da legislatura, tem sido marcada por debates sobre a mobilidade urbana, em especial a situação do transporte coletivo em Feira de Santana, que está um caos. “Vários requerimentos, indicações, questionamentos e, mais recentemente, a formação de uma comissão para fiscalizar a situação do abandono das estações do BRT foram ações adotadas por esta Casa, mas nada disso tem sido suficiente, diante de um problema que é sistêmico; tem a ver com a forma como o sistema do transporte coletivo em Feira está organizado, e ele está de cabeça para baixo há muito tempo. Ele é organizado em favor de um lucro de um punhado, em detrimento do sofrimento de milhares de feirenses todos os dias”, disse.
Jhonatas informou que a oposição apresentou, na semana passada, um pedido de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Casa Legislativa para apurar a situação do transporte coletivo feirense. O pedido teve a coleta de assinaturas de diversos vereadores, a fim de exercer o papel de fiscalização que a Câmara tem nos atos da administração municipal.
“Serão investigados, especificamente, os termos contratuais firmados pela Prefeitura com as empresas Rosa e São João, que tomam conta do sistema de operacionalização integrada de transporte. Esse é um passo incontornável se quisermos passar a limpo a situação do sistema de transporte da cidade e entregar, ao final desta legislatura, uma outra mobilidade urbana em Feira de Santana, que de fato garanta o que é de direito à população”, frisou.
Professor Ivamberg (PT) também destacou que desde o início da legislatura fala-se do caos do transporte público e pede-se a circulação de 100% da frota. Frisou que as empresas estão retirando os ônibus, inclusive do BRT. “Apresentamos assinatura para uma CPI dos Transportes. Reafirmamos o compromisso da oposição. A população ficou sem transporte na última semana por conta desse descaso. Responsabilidade tem que ser apurada. R$ 100 milhões do BRT foram jogados na lata do lixo”, salientou.