Em pronunciamento, na sessão ordinária desta terça-feira (07), na Câmara Municipal de Feira de Santana, o edil Roberto Tourinho (PV) voltou a criticar a saúde pública ofertada na cidade.
“Tenho cobrado da Administração Municipal melhor atenção na saúde na cidade. Ontem, tratei sobre uma criança que morreu vítima de dengue, depois de ter perambulado por unidades de saúde Municipal. Hoje, o Folha do Estado traz a matéria de que o Município irá investigar mortes de bebes no Hospital da Mulher. Estamos vivendo momentos difíceis na saúde de Feira. As pessoas reclamam de falta de médicos, dificuldade de realizas exames e o que estamos vendo é uma inércia da saúde na cidade”, pontuou Tourinho.
E continuou. “Para se agravar, acompanhamos as dificuldades que vem enfrentando a Casa de Saúde Santana, com funcionários reclamando dos problemas. Nos finais de semana tem sido uma luta a grande quantidade de mulheres que buscam o Hospital da Mulher para terem seus filhos. Soube que em um dia foram dezenas de partos nessa unidade e outra grande quantidade que não conseguiu e voltou para casa. Claro que não podemos culpar a direção do hospital, que não pode fazer mágica para aumentar a estrutura e atender a demanda”, avaliou.
Segundo ele, o que não pode é ficar ouvindo essa conversa repetida de que está tudo bem na saúde. “Quando a população sabe que não está. Todos os dias vamos ficar usando a tribuna para falar desses problemas? Sem falar na grande quantidade de sequelados, vítimas de acidentes e ficam inúteis porque não conseguem cirurgias na cidade. É grande a quantidade de jovens que sofreram acidentes de motos e estão inutilizados. Mas, eles não conseguiram próteses, cirurgias ortopédicas ou equipamentos necessários pata realizar a cirurgia”, ressaltou.
Ainda de acordo com o vereador, Feira se tornou uma indústria de pessoas sequeladas por incompetência das autoridades municipais. “Até quando Feira será uma indústria de pessoas sequeladas pela incompetência das autoridades que gerem a saúde da cidade? Esse quadro não pode continuar e a população ser responsável. Não podemos nos acostumar e achar que isso é normal. A secretaria de saúde deve ser responsabilizada e esta Casa deve cobrar, pois os fatos estão, repetidas vezes, acontecendo na cidade”, disse.
Para finalizar, Tourinho disse ter visitado quase todos os residenciais do Minha Casa Minha Vida e acompanhado a dificuldade dos moradores em ter atendimento na saúde. “Vocês precisam testemunhar as dificuldades que elas encontram para serem atendidas. Falta medicamento e as pessoas ouvem que está em processo de licitação e é a população que fica sem medicamentos e profissionais necessários. No Aviário III, a unidade Doutor Antônio Fernandes foi inaugurada em janeiro de 2017 e até hoje não funciona o atendimento odontológico. Dois anos e a Prefeitura não colocou uma cadeira
odontológica. Como se pode acreditar no comprometimento dessa gente que ai está?”, findou.
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