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Um ano após interditado, Edifício Sarkis segue sem solução por parte da Prefeitura
2 de setembro de 2020

Pouco mais de um ano depois de interditado por apresentar rachaduras nas paredes do segundo andar, além de afundamento da fachada na parte frontal do térreo, o Edifício Sarkis, localizado na Praça da Bandeira, centro de Feira de Santana, continua sem solução por parte da Prefeitura Municipal. “Há  risco de desabamento. Qual  a ação tomada em relação a situação do prédio e a possível responsabilização dos proprietários?”, questionou, em pronunciamento durante a sessão desta quarta-feira (2) da Câmara, o vereador Roberto Tourinho (PSB) . Um dos mais antigos do centro da cidade,  o Edifício  Sarkis foi interditado precisamente no dia 17 de agosto de 2019. Na época, o tráfego de veículos na região sofreu restrições por mais de duas semanas.  Tourinho relembra nota oficial em que  a Prefeitura, mediante risco de rompimento da estrutura do edifício, notificou os proprietários para no prazo de 15 dias apresentarem projeto de escoramento e se necessário, de demolição. Porém,  já se passou um ano e nenhum projeto de recuperação foi executado para conservar a estrutura do imóvel e afastar o risco inerente de desabamento.  

O vereador diz que  laudo da Embasa  atestou uma condição frágil de estabilidade, com riscos de ocorrer ruptura da fundação. “O prefeito deu intermináveis entrevistas no sentido de se tomar uma providência para que o prédio não viesse abaixo e vidas fossem ceifadas. Mas nada foi feito”, reclamou. No período de restrições,  registrou-se prejuízo financeiro sofrido pelos comerciantes instalados no prédio e também os que atuam no entorno do local.  “Lojas fechadas, ambulantes sem poder trabalhar, todos sem ter como honrar  compromissos, para depois abrirem tudo novamente, sem nenhuma alteração. Secretários e o prefeito deveriam ser responsabilizados”. Tourinho chama a atenção, também, para as obras do projeto Novo Centro, que abrangem a requalificação da região do comércio, “sem nenhum tipo de preocupação com a estrutura do Edifício Sarkis e com a vida das pessoas que trabalham e transitam nas proximidades”.

 

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