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Vereador e dono de boxe tem voz cerceada por Tergilene, em reunião
8 de dezembro de 2020

Presente a uma reunião promovida pelo presidente do Consórcio Shopping Popular, Elias Tergilene,  o vereador e proprietário de boxe no empreendimento, Luiz da Feira (PROS), não teve permissão para se pronunciar, durante o encontro. “Eu estava lá, pois tenho um ponto. A reunião contava com umas 500 pessoas. Pedi a palavra, mas ele não deu”, protestou nesta terça (08), em discurso na Câmara. Tergilene teria dito que “camelô não tinha a palavra lá”. O vereador cobra do prefeito Colbert Martins e do secretário Antônio Carlos Borges Júnior  (Desenvolvimento Econômico)  atuação “em defesa dos interesses da classe”, mas não sente confiança em uma reação do poder público:  “O empresário disse que o secretário não manda nada lá”. Ele lembra, no entanto, que o equipamento foi construído em regime de Parceria Público-Privada e a Prefeitura, além de entrar com R$ 13 milhões, cedeu o terreno para a construção, no intuito de abrigar 1.800 vendedores ambulantes que se encontravam nas ruas do centro da cidade. De acordo com Luiz da Feira,  em matéria veiculada no site Acorda Cidade o empresário ameaça tomar os boxes dos vendedores que não têm condições de equipar o ponto. “Quantas vezes eu disse que 80% dos camelôs não têm como gastar R$ 3, 5 mil nessa despesa?”, reclama.

 

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