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Vereador se indigna com atuação de prepostos do “Rapa” da Prefeitura de Feira
30 de março de 2021

“Fiquei indignado quando vi ontem, no final da tarde, um pai de família andando numa rua da cidade com o seu carrinho de mão, tentando vender suas verduras para garantir o sustento da sua família e, de repente, vieram prepostos do “Rapa” e o abordaram”. A declaração foi do vereador Pedro Cícero (Cidadania) durante discurso na Câmara Municipal nesta terça (30). 

O vereador pediu ao prefeito Colbert Martins Filho que extinga o “Rapa” da cidade, pois, segundo ele, não contribui em nada para a população. E pediu ao secretário Antonio Carlos Borges Junior, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que prepare melhor os agentes. “Prefeito, o senhor deveria fazer uma reflexão e acabar com esse tal de “Rapa” porque os prepostos são despreparados, mal educados e não sabem conversar. O coitado do senhor foi encurralado e obrigado por eles a jogar suas mercadorias no chão”. 

Pedro Cícero afirmou, ainda, que a maioria dos vereadores concorda com o seu pensamento sobre a extinção do “Rapa”, composto por agentes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e com atuação, há mais de oito anos, no centro comercial da cidade. “Eles desgastam a sua imagem, prefeito, e sei que 80% dos vereadores daqui da Casa votariam a favor da extinção se fosse colocado aqui em votação”. 

 O vereador lamentou a situação vivida por muitos trabalhadores informais por conta da pandemia do coronavírus, já que eles estão vivendo, há mais de um ano, na incerteza, sem conseguir vender suas mercadorias por completo e sofrendo para conseguir “o pão de cada dia” e sustentar seus familiares.

LUIZ DA FEIRA: TRABALHADORA INFORMAL TEVE MERCADORIA APREENDIDA NA SEMANA PASSADA 

Luiz da Feira (PROS) disse que, na semana passada, a apreensão também aconteceu com uma senhora que trabalha para sustentar seus filhos. Segundo o vereador, a mercadoria dela foi apreendida enquanto trabalhava e, desesperada, veio até a Câmara Municipal para pedir ajuda aos vereadores. “Precisamos ter amor pelos trabalhadores informais porque eles estão sofrendo, com fome, sem condições de manter suas famílias”, disse. 

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